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JOÃO DE BRITO GUILHERME COIMBRA
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APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO: UMA PROPOSTA PARA O USO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BARRAGEM DE GORONGOSA PARA A GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MOÇAMBIQUE
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Data: 16/10/2023
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Actualmente, energias não renováveis são as mais utilizadas. No entanto, são também as mais poluidoras e as que mais contribuem para o efeito estufa.Devido ao seu uso excessivo, os combustíveis fósseis têm vindo a tornar-se cada vez mais escassos, o que leva o Homem a ter que optar cada vez mais em fontes de energia mais sustentáveis. Entretanto, há que se atribuir maior importância aos recursos renováveis, por serem muito menos poluentes do que os combustíveis fósseis e, por não contribuírem para os teores excessivos de CO 2 na atmosfera por um lado, e por outro, não correrem o risco de se esgotarem. Um dos tipos de energia renovável, é a energia hídrica, gerada a partir da energia potencial de uma massa de água. O uso da força das águas para gerar energia vem desde tempos remotos e começou com a utilização das “noras” (rodas de água do tipo horizontal), usadas desde o século II A.C., que, através da queda de água, produzem energia mecânica. A partir do século XVIII, com o desenvolvimento tecnológico, surgiram os motores e a turbinas hídricas, que possibilitaram a conversão de energia mecânica em eletricidade, tendo surgido as primeiras centrais hidreléctricas em 1880, na Inglaterra (MOREIRA, et al, 2011) Actualmente, a obtenção de eletricidade a partir de energia hídrica é principalmente realizada através de centrais hidrelétricas que estão associadas a barragens, as quais, assim, podem ter o duplo papel de reservatórios de água e centrais produtoras de energia. Numa época em que o mundo é persuadido a optar por fontes renováveis de energia devido as vantagens que elas proporcionam, o distrito de Gorongosa, concretamente a Vila de Gorongosa, que foi o campo de pesquisa do autor, é atravessada por cinco (5) rios de curso permanente, nomeadamente Nhandare, Chitunga, Murombozi, Nhariroza e Vunduzi, que transportam um recurso hídrico tido como fonte de energia renovável, que é a água neste caso, e sobre o rio Nhandare, decorreu a construção de uma barragem para o abastecimento de água a esta vila. O presente projeto tem por finalidade, estudar as condições da barragem de Gorongosa como fonte alternativa para a geração de energia elétrica.
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GILBERTO ARMANDO ANTONIO
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COMPORTAMENTO DO EFEITO MAGNETOCALÓRICO EM COMPOSTOS SEMELHANTES A Cu3 USANDO O MODELO ANTIFERROMAGNÉTICO DE HEISENBERG EM UMA TRIANGULAR
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Data: 20/09/2023
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Neste trabalho apresentamos uma investigação teórica sobre um sistema de spin antiferromagneticamente acoplado, especificamente {Cu3 −X} (X = As, Sb), que exibe uma configuração triangular isósceles ou configuração triangular equilátera ligeiramente distorcida, conforme identificado em (CHOI et al., 2006). Esse aglomerado pode ser efetivamente representado pelo modelo de Heisenberg em uma estrutura triangular, levando em consideração a interação de troca, a interação Dzyaloshinskii-Moriya, g-fatores e o campo magnético externo, conforme delineado na referência acima. Usando a abordagem numérica, exploramos comportamentos de temperatura zero e temperatura finita de um acoplamento antiferromagnético de um sistema de spin do tipo Cu3. Na temperatura zero, o sistema exibe uma magnetização quase platô de 1/3, quando o campo magnético é variado. Além disso, damos ênfase particular às propriedades magnéticas, incluindo magnetização, suscetibilidade magnética, entropia e calor específico em temperaturas finitas. Investigamos também o efeito magnetocalórico em função de um campo magnético imposto externamente, orientados paralela e perpendicularmente ao plano da estrutura triangular. Curiosamente, essas as configurações demonstram um comportamento notavelmente semelhante para ambas as orientações do campo magnético. Nossa investigação também inclui uma análise da curva adiabática, o parâmetro de Grüneisen e a variação de entropia quando aplicado ou removido o campo magnético. O efeito magnetocalórico é encontrado com maior proeminência na região de baixa temperatura (abaixo de T ∼ 1K) e em ∼ 4.5T e ∼ 5T para campos magnéticos paralelos e perpendiculares, respectivamente.
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GILBERTO ARMANDO ANTONIO
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EFEITO MAGNETOCALÓRICO EM COMPOSTOS SEMELHANTES A Cu3 USANDO O MODELO ANTIFERROMAGNÉTICO DE HEISENBERG EM UMA ESTRUTURA TRIANGULAR.
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Data: 20/09/2023
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Neste trabalho apresentamos uma investigação teórica sobre um sistema de spin antiferromagneticamente acoplado, especificamente {Cu3 −X} (X = As, Sb), que exibe uma configuração triangular isósceles ou configuração triangular equilátera ligeiramente distorcida, conforme identificado em (CHOI et al., 2006). Esse aglomerado pode ser efetivamente representado pelo modelo de Heisenberg em uma estrutura triangular, levando em consideração a interação de troca, a interação Dzyaloshinskii-Moriya, g-fatores e o campo magnético externo, conforme delineado na referência acima. Usando a abordagem numérica, exploramos comportamentos de temperatura zero e temperatura finita de um acoplamento antiferromagnético de um sistema de spin do tipo Cu3. Na temperatura zero, o sistema exibe uma magnetização quase platô de 1/3, quando o campo magnético é variado. Além disso, damos ênfase particular às propriedades magnéticas, incluindo magnetização, suscetibilidade magnética, entropia e calor específico em temperaturas finitas. Investigamos também o efeito magnetocalórico em função de um campo magnético imposto externamente, orientados paralela e perpendicularmente ao plano da estrutura triangular. Curiosamente, essas as configurações demonstram um comportamento notavelmente semelhante para ambas as orientações do campo magnético. Nossa investigação também inclui uma análise da curva adiabática, o parâmetro de Grüneisen e a variação de entropia quando aplicado ou removido o campo magnético. O efeito magnetocalórico é encontrado com maior proeminência na região de baixa temperatura (abaixo de T ∼ 1K) e em ∼ 4.5T e ∼ 5T para campos magnéticos paralelos e perpendiculares, respectivamente.
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GELITO JOSÉ ARIGORA
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ESTIMATIVAS DA CURVA DE RETENÇÃO DA ÁGUA E DA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA EM SOLOS DA ZAMBÉZIA, MOÇAMBIQUE.
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Data: 06/09/2023
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A retenção de água e aeração do solo são fatores determinantes na germinação e desenvolvimento das plantas para produção agrícola, sendo essas propriedades edáficas importantes para a irrigação de culturas agrícolas. Infelizmente, informações sobre retenção de água e aeração em solos da província da Zambézia, Moçambique, África são escassas dificultando o gerenciamento e as políticas públicas do uso e manejo da água no solo. Os procedimentos tradicionais para a medição das propriedades hidráulicas do solo são usualmente caros e trabalhosos sendo as funções de pedotransferência (PTFs) ferramentas alternativas de estimativa. Neste estudo, teve-se por objetivo avaliar cenários das frações de água disponível (AD) e porosidade drenável (PD) em solos da província da Zambézia-Moçambique, geradas a partir de PTFs, para subsidiar a análise da produção agrícola nesses solos. Elaborou-se uma base de dados composta por 406 pontos amostrais contendo informações de granulometria e densidade dos solos avaliados. A partir daí, 11 PTFs paramétricas foram selecionadas na literatura, sendo que dessas 6 apresentaram erros durante as predições e foram descartadas, entretanto 5 PTFs foram eficientemente aplicadas para estimar os parâmetros da curva de retenção da água no solo (CRAS) para posterior cálculo das frações de AD e PD. As simulações de AD e PD foram realizadas a partir das umidades volumétricas geradas para os pontos de saturação, capacidade de campo e de murchamento permanente. As 5 PTFs que geraram simulações realísticas foram Rosetta 3.0, Splintex 2.0, GH, ZW e RB, sendo os valores médios de AD (0,202; 0,239; 0,277; 0,253 e 0,180 cm3 cm-3, respetivamente) e de PD (0,117, 0,159, 0,214, 0,07 e 0,185 cm3 cm-3) encontrados para os solos da província da Zambézia. A partir dos valores de AD e PD obtidos via PTFs, simulou-se a produtividade agrícola por meio do modelo aquaCrop, sendo que 4 PTFs geraram cenários convergentes de produtividade agrícola mostrando que os solos avaliados de classes texturais franco, areia franca, arenosa, franco argilo arenosa e franco arenosa apresentam capacidade de retenção de água e porosidade drenável satisfatória para a produção de culturas agrícolas como mandioca, batata doce, feijão boér, girassol, castanha de caju e abacaxi.
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RÔMULO ARAÚJO SILVA
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PROPRIEDADES MAGNÉTICAS E TERMODINÂMICAS DE UM MODELO TRIANGULAR DE SPIN HEISENBERG PARA A MOLÉCULA Cu3(OH).
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Data: 15/06/2023
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Com o propósito de compreender as origens microscópicas das propriedades magnéticas, descobrir novos fenômenos e novos materiais para o desenvolvimento de uma ampla diversidade de aplicações tecnológicas, o magnetismo é um dos campos de pesquisa mais importantes na Física Estatística e Física da Matéria Condensada, o qual atrai a atenção de diversos físicos teóricos e experimentais. Esse trabalho apresenta um estudo de sistemas de spins de baixa dimensionalidade (modelos que descrevem com precisão uma classe de materiais magnéticos) para investigar as propriedades termodinâmicas e magnéticas de um triângulo composto por spin-1/2 Heisenberg que descreve o cluster molecular Cu_3(OH). A investigação ocorreu através da diagonalização exata e análise do espectro de energia e dos diagramas de fase do estado fundamental. O modelo apresenta fase ferromagnética e antiferrimagnética, além de apresentar degenerescência para alguns conjuntos de parâmetros, devido essa degenerescência o modelo apresenta entropia residual. Posteriormente, pretende-se investigar a existência do Efeito Magnetocalórico (EMC), que é a capacidade de um material magnético absorver ou liberar calor quando submetido à variação de um campo magnético.
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EMELITO ORLANDO CHANGADEIA
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VIABILIDADE ECONÔMICA DOS SISTEMAS FOTOVOLTAICO OFF-GRID E HÍDRICO PARA ELETRIFICAÇÃO DA ZONA RURAL DE MATICA EM MOCAMBIQUE.
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Data: 20/03/2023
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A disponibilidade energética em zonas rurais de Moçambique continua sendo um dos grandes desafios para o governo, população e pesquisadores. Vários motivos são considerados como evidência para que não haja energia elétrica nessas zonas, sendo um deles a viabilidade econômica dos projetos. Diante das comunidades rurais com baixa população e espalhadas geograficamente, a construção de redes elétricas rurais vem sendo observada dentro do cenário custo versus benefício. A população de baixa renda nessas zonas, vive basicamente da agricultura e de outras atividades para seu autosustento, não tendo acesso a energia elétrica. Em contrapartida, a disponibilidade energética na comunidade, possibilitaria a diversificação das atividades de fonte de renda, melhorando significativamente a vida das pessoas, propiciando água tratada, reduzido a mortalidade infantil, conservando alimentos, permitindo acesso a internet, educação e possibilidades na criação de pequenas cooperativas para processamento de alimentos, gerando renda e trabalho, além do retorno econonômico para as regiões. Assim, objetivou-se analisar a viabilidade para montagem de um sistema fotovoltaico comparativamente a energia da REN (hídrica) para eletrificação de uma zona rural de Matica – Sussundenga. A partir dos orçamentos, cálculos e, utilizando o software Solarius PV, consideramos que o sistema fotovoltaico possui vantagem financeira na ordem de $326740 comparando à rede Nacional, com retorno do investimento em torno de aproximadamente 35 meses, o que demonstra a viabilidade financeira do projeto.
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EMELITO ORLANDO CHANGADEIA
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VIABILIDADE ECONÔMICA DOS SISTEMAS FOTOVOLTAICO OFF-GRID E HÍDRICO PARA ELETRIFICAÇÃO DA ZONA RURAL DE MATICA EM MOÇAMBIQUE.
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Data: 20/03/2023
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A disponibilidade energética em zonas rurais de Moçambique continua sendo um dos grandes desafios para o governo, população e pesquisadores. Vários motivos são considerados como evidência para que não haja energia elétrica nessas zonas, sendo um deles a viabilidade econômica dos projetos. Diante das comunidades rurais com baixa população e espalhadas geograficamente, a construção de redes elétricas rurais vem sendo observada dentro do cenário custo versus benefício. A população de baixa renda nessas zonas, vive basicamente da agricultura e de outras atividades para seu autosustento, não tendo acesso a energia elétrica. Em contrapartida, a disponibilidade energética na comunidade, possibilitaria a diversificação das atividades de fonte de renda, melhorando significativamente a vida das pessoas, propiciando água tratada, reduzido a mortalidade infantil, conservando alimentos, permitindo acesso a internet, educação e possibilidades na criação de pequenas cooperativas para processamento de alimentos, gerando renda e trabalho, além do retorno econonômico para as regiões. Assim, objetivou-se analisar a viabilidade para montagem de um sistema fotovoltaico comparativamente a energia da REN (hídrica) para eletrificação de uma zona rural de Matica – Sussundenga. A partir dos orçamentos, cálculos e, utilizando o software Solarius PV, consideramos que o sistema fotovoltaico possui vantagem financeira na ordem de $326740 comparando à rede Nacional, com retorno do investimento em torno de aproximadamente 35 meses, o que demonstra a viabilidade financeira do projeto.
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