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Banca de DEFESA: FRANCILENE DE LOURDES BONIFACIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCILENE DE LOURDES BONIFACIO
DATA: 24/07/2025
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/ckh-igsr-nqw
TÍTULO:


ÓXIDO DE GRAFENO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE GRAMA FOLHA FINA  (Cynodon dactylon (L.) Pers.) SOB  CONDIÇÕES NORMAIS E ESTRESSE SALINO


 


PALAVRAS-CHAVES:

Nanomateriais de carbono. Grama-bermuda. Estresses abióticos.


PÁGINAS: 32
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Floricultura, Parques e Jardins
ESPECIALIDADE: Floricultura
RESUMO:

O óxido de grafeno (OG) é um nanomaterial à base de carbono que tem atraído crescente interesse na agricultura devido às suas propriedades únicas como alta área superficial e hidrofilicidade. Suas aplicações concentram-se principalmente na germinação e no desenvolvimento inicial de plantas. Este estudo objetivou avaliar o efeito do OG na germinação de sementes de grama folha fina, também conhecida como grama bermuda (Cynodon dactylon (L.) Pers.) sob condições normais e de estresse salino. O experimento foi dividido em duas etapas: (1) avaliação da germinação/emergência, morfologia da raiz e aspectos fisiológicos em condições normais e (2) avaliação dos mesmos parâmetros sob estresse salino. Na primeira etapa, as sementes foram embebidas em cinco concentrações de óxido de grafeno (0,0; 0,125; 0,25; 0,5; 1,0 g L⁻¹), conduzido em um delineamento inteiramente casualizado (DIC). Com base nos resultados obtidos, foram selecionadas as concentrações (0,0; 0,125; 0,25 g L⁻¹) para a segunda etapa, na qual as sementes foram novamente submetidas à embebição e avaliadas sob estresse salino, em esquema fatorial 3 × 4, composto por três concentrações de óxido de grafeno e quatro níveis de salinidade, induzido pelo cloreto de sódio (0, 25, 50 e 100 mM de NaCl). Os dados foram analisados por ANOVA, com comparações de médias pelo teste de Scott-Knott (p < 0,05). Sob condições normais, o OG não foi tóxico às plântulas de grama fina, promovendo maior emergência e desempenho fotossintético nas concentrações de 0,25 e 0,5 g L⁻¹. A menor dose (0,125 g L⁻¹) favoreceu a morfologia radicular, enquanto doses mais altas não mostraram benefícios. Em condição de estresse salino o OG não apresentou efeito protetor na emergência, mas em baixas concentrações associado a baixos níveis de salinidade estimulou a emergência e o desenvolvimento radicular,  no entanto, sob alta salinidade (100 mM), os efeitos foram limitados. O óxido de grafeno influenciou parcialmente o desempenho fisiológico das plantas. Em geral, observou-se um efeito positivo do OG mesmo sob condições de alta salinidade em determinados parâmetros. No entanto, outros indicadores apresentaram melhor resposta na ausência de estresse salino e com doses reduzidas do nanomaterial. Conclui-se que o OG promove o crescimento inicial em ausência de estresse, mas seus efeitos sob salinidade são limitados: baixas doses (0,125 g L⁻¹) estimulam o desenvolvimento radicular em condições de salinidade moderada (25-50 mM NaCl), contudo, sem proteger processos fotoquímicos. A aplicação agrícola do OG requer ajuste fino conforme a espécie e o nível de estresse.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO RODRIGUES DA CUNHA NETO - UNIFAL (Suplente)
Interno - MARISA TANIGUCHI SARTO - UFPel (Suplente)
Externo à Instituição - MICHELE CARLA NADAL - UVM (Membro)
Presidente - MICHELE VALQUIRIA DOS REIS (Membro)
Interno - PATRICIA DUARTE DE OLIVEIRA PAIVA (Membro)
Notícia cadastrada em: 14/07/2025 15:20
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