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Banca de DEFESA: DOLORES ROSALIA MENDOZA CHUMO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DOLORES ROSALIA MENDOZA CHUMO
DATA: 02/08/2024
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/rgi-arhv-deb
TÍTULO:

TIPO DE EXPLANTE E REGULADORES DE CRESCIMENTO VEGETAL NA INDUÇÃO DE CALOS, PRODUÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM Amburana cearenses


PALAVRAS-CHAVES:

Cumaru, compostos fenólicos, micropropagação


PÁGINAS: 42
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitotecnia
ESPECIALIDADE: Fisiologia de Plantas Cultivadas
RESUMO:

Amburana cearensis, nativa do Brasil, é valorizada pela madeira e benefícios medicinais de seus metabólitos. A extração direta desses compostos pode levar à extinção da espécie, tornando a cultura de tecidos uma alternativa eficaz para a produção de metabólitos em ambiente controlado. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tipo de explante e dos reguladores de crescimento vegetal na indução de calos, na produção de compostos fenólicos e na atividade antioxidante em A. cearensis. Sementes de A. cearensis foram germinadas in vitro e, após 30 dias, as plântulas foram seccionadas em quatro tipos de explantes: folha, cotilédone, epicótilo e raiz. Esses explantes foram colocados em meio MS com combinações de citocinina e auxinas (TDZ-ANA; TDZ-2,4D; ANA-2,4D) para a formação e crescimento de calos. Após a indução, os três tratamentos com maior crescimento foram analisados após 30 dias para determinar o conteúdo fenólico total (TPC), o conteúdo total de flavonoides (CTF) e a atividade antioxidante, utilizando os ensaios de 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH), 2,2′-azino-bis(ácido 3-etilbenzotiazolina-6-sulfónico) (ABTS) e a capacidade antioxidante total pelo método do fosfomolibdênio. As combinações de reguladores de crescimento vegetal (PGRs) foram eficazes na indução e crescimento de calo. No entanto, as combinações 5T+1A, 1T+1A e 1T+1-2,4D resultaram em maior (p ≤ 0,05) peso nos calos de todos os explantes, destacando-se folhas e cotilédones. O calo de epicótilo com a combinação 1T+1-2,4D mostrou uma produção maior (p ≤ 0,05) de compostos fenólicos, enquanto o cotilédone com a combinação 5t+1ª apresentou um conteúdo superior de flavonoides e cumarinas em comparação com a raiz e a folha.  A atividade antioxidante foi muito variável de acordo com o tipo de explante e a combinação de PGRs. Nos calos de epicótilo e raiz, não houve relação entre compostos fenólicos e atividade antioxidante. Em contraste, nos calos de folha e cotilédone, assim como na planta de A. cearenses, houve correlação com ao menos um método antioxidante (DPPH, ABTS e fosfomolibdênio). Todos os calos, assim como a planta mãe, continham compostos fenólicos e mostraram atividade antioxidante em diferentes concentrações, o que demonstra sua capacidade de produzir os mesmos compostos que a planta original. Em conclusão, embora não se tenha encontrado uma relação direta entre a atividade antioxidante e os compostos fenólicos, os calos geram compostos fenólicos, incluindo cumarinas e flavonoides, o que os torna potencialmente valiosos para a indústria farmacêutica. No entanto, são necessários mais estudos para determinar a origem dessa atividade.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - AFONSO RICARDO DE SOUZA - CTC (Membro)
Externo à Instituição - ANA HORTENCIA FONSECA CASTRO - UFSJ (Membro)
Externo ao Programa - EDUARDO VALERIO DE BARROS VILAS BOAS - DCA/ESAL (Membro)
Externo à Instituição - RAÍRYS CRAVO HERRERA - UFPA (Suplente)
Interno - VITOR DE LAIA NASCIMENTO (Suplente)
Presidente - RENATO PAIVA (Membro)
Notícia cadastrada em: 22/07/2024 10:30
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