Efetividade de substratos e nitrogênio na aclimatização de estrelícia em diferentes regimes hídricos
Aclimatização; produção de mudas; ex vitro, KNO3; S. reginae
A Strelitzia reginae é uma planta ornamental tropical com grande potencial no mercado brasileiro para flor de corte e jardim, devido a sua flor exótica, cor e comprimento de haste. Por ser uma planta de crescimento lento e sementes com dormência, uma das alternativas para acelerar e ampliar a sua propagação, é o uso da técnica de cultura de tecidos para obtenção de mudas. Após a obtenção das mudas, é necessário realizar a aclimatização, pois ela é uma etapa crucial na adaptação gradual das plântulas do ambiente in vitro para o ex vitro, uma vez que durante esse período podem ocorrer alterações anatômicas e morfológicas nas folhas, fotossíntese e estresse abiótico. Diante disso, objetiva-se avaliar o processo de aclimatização da Strelitzia reginae oriunda do cultivo in vitro. Será realizado a quebra dormência das sementes de Strelitzia reginae, com ácido sulfúrico e em seguida, serão inoculadas em meio MS comum e, após, 30 dias serão transferidas para sala de crescimento. O experimento irá acontecer em 4 etapas, no experimento 1, será realizada a aclimatação usando os seguintes substratos, comercial (Rendmax® Floreira); vermiculita expandida; fibra de coco; casca de pinus; casca de arroz carbonizado, o substrato que apresentar melhor desempenho será usado nos demais tratamentos. No experimento 2 ocorrerá a aplicação no substrato uma solução de KNO3 (nitrato de potássio), com as concentrações de 0,0; 1,25; 2,5; 3,75 e 5,0 g L -1 , por vaso. Será também realizado o controle de irrigação com 100% da capacidade de campo (cc), 75% cc, 50% da cc e 25% da cc. As avaliações serão feitas aos 0, 30 e 45 dias após o início da aclimatização será valiado a altura da planta, comprimento de raiz, número de folhas, massa seca total e análises relacionadas ao metabolismo de carboidratos e enzimas antioxidantes. Portanto, espera-se que o uso de nutrientes e controle de irrigação proporcione maior taxa de sobrevivência ao processo de aclimatização, redução do estresse ex vitro durante a aclimatização e a atividade de enzimas antioxidantes.