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Banca de DEFESA: LARISSA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA DOS SANTOS
DATA: 09/08/2024
HORA: 00:09
LOCAL: meet.google.com/ibu-zaer-zzz
TÍTULO:

VIABILIDADE NO USO DO P4TREE PARA O SUPRIMENTO DE FÓSFORO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS NATIVAS


PALAVRAS-CHAVES:

economia circular; fotossíntese; Mata Atlântica; recuperação de áreas degradadas; sustentabilidade; urina. 


PÁGINAS: 25
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Botânica
SUBÁREA: Fisiologia Vegetal
ESPECIALIDADE: Nutrição e Crescimento Vegetal
RESUMO:

Os fertilizantes fosfatados alternativos vêm ganhando destaque na pesquisa científica devido a necessidade de aproveitamento dos nutrientes de forma sustentável. O P4tree é uma nova tecnologia de adsorção de fósforo (P) derivado do contato do serpentinito modificado com a urina humana, com potencial para ser utilizada como fertilizante na produção de mudas florestais destinadas à recuperação de áreas degradadas. Nossos objetivos foram: (i) avaliar desenvolvimento das espécies nativas da Mata Atlântica, Parapiptadenia rigida (Bentham) Brenan e Peltophorum dubium (spreng.) Taub, em diferentes doses de P; (ii) determinar o melhor método de aplicação do P4tree, bem como avaliar sua ecotoxicidade; (iii) avaliar a viabilidade do P4tree no fornecimento de P e na melhoria do estado nutricional das espécies arbóreas nativas da Mata Atlântica. No primeiro experimento em casa de vegetação, plântulas das espécies arbóreas foram adubadas com diferentes doses de P (sem adição de P – MAP 0%; MAP 25%; MAP 50% e MAP 100%). Após os testes de dessorção, fizemos um ensaio ecotoxicológico para avaliar a possível toxicidade e determinar qual o melhor método de aplicação do P4tree. A partir desses resultados fizemos um novo experimento com a aplicação de P4tree sólido incorporado ao substrato. Ambas as espécies apresentaram baixo requerimento nutricional. As doses de P não influenciaram nos aspectos morfofuncionais, concentração de P nos tecidos vegetais, trocas gasosas e fluorescência da clorofila a avaliados em ambas as espécies. A dessorção do P4tree em solução de NaOH, resultou na liberação de 10 mg P L-1 de solução. Entretanto, o P4tree em solução de NaOH inibiu a germinação das sementes e acarretou em morte das mudas das espécies nativas quando aplicado via fertirrigação. Observamos que a melhor opção de uso é a aplicação do P4tree sólido incorporado no substrato. Entretanto, ambas as espécies tiveram crescimento comprometido quando a fonte de P foi o P4tree, o que não ocorreu com o uso do serpentinito. Porém P. dubium apresentou maior sensibilidade ao P4tree do que P. rigida, resultando em menor altura, área foliar, diâmetro, taxa fotossintética e rendimento quântico máximo do fotossistema II. Concluímos que o P4tree afetou negativamente o crescimento do P. dubium, mas não afetou a área foliar, altura, diâmetro, massa seca da folha e colmo da espécie P. rigida. Contudo, quando utilizamos o serpentinto, o P. dubium apresentou melhores características morfofuncionais, indicando que possivelmente há algum componente presente na urina e/ou no processo de formação do P4tree que possa estar causando uma fitotoxicidade. Nosso trabalho sugere que investigações adicionais do P4tree como fonte de P, devem avaliar o tempo de exposição a urina e o controle do pH alcalino. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - VITOR DE LAIA NASCIMENTO (Suplente)
Externo à Instituição - MARCELO PEDROSA GOMES - UFPR (Membro)
Externo à Instituição - JULIANA CRISTINA TRISTAO - UFV (Membro)
Presidente - EDUARDO GUSMÃO PEREIRA - UFV (Membro)
Externo à Instituição - DENER MARCIO DA SILVA OLIVEIRA - UFV (Suplente)
Notícia cadastrada em: 29/07/2024 08:52
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