EFETIVIDADE DE NANOPARTÍCULAS DE QUITOSANA APLICADA À PLANTAS DE GIRASSOL ORNAMENTAL SUBMETIDAS A ESTRESSE HÍDRICO E SALINO
Quitosana; Planta ornamental; nanopartículas
O girassol é uma cultura com aplicabilidade em diversos setores, o que explica o grande interesse comercial pela espécie, sendo, a floricultura uma das formas de utilização mais comum devido à sua beleza única e ao tamanho das suas flores marcadas pelos tons de amarelo. De todo modo, entender o comportamento da cultura é de grande interesse, uma vez que é parâmetro chave para a sobrevivência quando submetidas a fatores adversos. Estresses abióticos, como o hídrico e por salinidade, causam alterações no metabolismo enzimático da planta uma vez que induz a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). Essas, em concentrações altas têm efeito negativo pois danificam o sistema de membranas, o que leva à peroxidação lipídica, ocasionando morte celular. De modo que, para manter o equilíbrio entre a produção e eliminação dessas EROs, é necessária a ação eficiente do metabolismo antioxidante. Nesse contexto, é grande o interesse em compostos biodegradáveis e biocompatíveis capazes reduzir o estresse oxidativo induzidos pelo déficit hídrico ou pelo estresse salino. Dentre estes, está presente a quitosana, um biopolímero hidrofílico, produzida a partir da desacetilação da quitina, que apresenta alta resposta na defesa de plantas, capaz de induzir a biossíntese de compostos secundários, e a consequente atuação do metabolismo enzimático antioxidante. Essa característica de nanopartícula confere ao produto um tamanho sub micrométrico, que permite a melhor absorção pelas células. Desse modo, trabalho objetiva avaliar os efeitos do tratamento com nanogel de quitosana sobre o crescimento de plantas de girassol ornamental em situação de estresse hídrico e estesse salino.