INFLUÊNCIA DA PIRACLOSTROBINA E ATUAÇÃO DA ENZIMA ACONITASE NO CONTROLE DO TEMPO DE FLORESCIMENTO EM Arabidopsis thaliana
Arabidopsis thaliana; genética reversa; indução do florescimento; metabolismo energético; tecnologia de aplicação
O florescimento envolve uma cadeia de interações entre aspectos ambientais e sinais endógenos para desencadear a transcrição de uma complexa rede gênica. Em plantas comerciais o florescimento pode ser tanto benéfico promovendo a atração de polinizadores e servindo como uma ferramenta para o melhoramento genético, como também pode promover perda de produtividade e dificultar o manejo das lavouras. Assim, estudos que tenham como objetivo compreender os mecanismos do florescimento são bem aceitos pelas comunidades acadêmica, cientifica comercial e produtora. Diante disso, no primeiro capítulo dessa tese abordamos sobre um gap existente na literatura que envolve o metabolismo energético e florescimento. Nesse trabalho reunimos evidências e informações sobre a influência das enzimas do ciclo tricarboxílico no tempo de florescimento e as possíveis causas que levaram ao florescimento alterado. No secundo capítulo, analisamos a influência da aplicação da piraclostrobina no tempo de florescimento de Arabidopsis thaliana mantidas em fotoperíodos indutivo (16 luz/ 8 escuro) e não indutivo (8 luz/ 16 escuro). Para isso, avaliamos as expressões dos genes relacionado ao florescimento, giberelina, proteínas DELLAs e aconitase; teor de metabólitos e tempo de florescimento. Os resultados desse trabalho supõem que a piraclostrobina pode promover modificação na atividade da enzima aconitase e genes de giberelina sendo capaz de alterar o tempo de florescimento em plantas. No terceiro capítulo, investigamos o papel da aconitase no tempo de florescimento em Arabidopsis thaliana mantidas em fotoperíodos indutivo (16 luz/ 8 escuro) e não indutivo (8 luz/ 16 escuro). Nesse trabalho também avaliamos as expressões dos genes relacionado ao florescimento, giberelina, proteínas DELLAs e aconitase; teor de metabólitos e tempo de florescimento. Os resultados desse trabalho mostraram que a enzima aconitase pode promover alterações na expressão de genes relacionados ao florescimento e giberelina sendo capaz também de alterar o tempo de florescimento.