EFEITO DA INTERAÇÃO ENTRE FÓSFORO E ZINCO NO METABOLISMO E CRESCIMENTO INICIAL DE Schizolobium parahyba
Metabolismo vegetal; Nutrição mineral; Recuperação ambiental; Manejo florestal.
O Brasil, que abriga a maior floresta tropical do mundo, enfrenta o desafio de equilibrar o desenvolvimento socioeconômico com a conservação ambiental. Nesse cenário, o reflorestamento surge como uma ferramenta essencial para recuperar áreas degradadas e restaurar o equilíbrio ecológico. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto da interação entre fósforo (P) e zinco (Zn) no metabolismo e crescimento inicial da espécie Schizolobium parahyba (Vell.) Blake e suas variedades S. parahyba var amazonicum e S. parahyba var parahyba. Para isso, foram realizados experimentos em casa de vegetação utilizando soluções nutritivas específicas para induzir deficiências de P e Zn nas plantas. Foram avaliados parâmetros biométricos, aspectos fotossintéticos e o perfil de metabólitos das variedades submetidas a quatro tratamentos. Os resultados apontaram que a deficiência conjunta de Zn e P teve um impacto negativo no crescimento e metabolismo das plantas, especialmente em S. amazonicum, que se mostrou mais sensível à falta desses nutrientes. Por outro lado, S. parahyba demonstrou maior resistência em condições de estresse nutricional, mantendo o crescimento mesmo diante das deficiências. Essas conclusões sugerem que, para programas de reflorestamento em solos degradados, S. parahyba pode ser uma opção mais adequada devido à sua maior eficiência no uso de nutrientes e capacidade de adaptação.