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Banca de DEFESA: TÁLES LEMOS MOREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TÁLES LEMOS MOREIRA
DATA: 15/05/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Google meet, https://meet.google.com/rtz-igpb-kma
TÍTULO:

COLONIALIDADE E DECOLONIALIDADE DO SABER NA UNIVERSIDADE PÚBLICA: EXPERIÊNCIAS DE
ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Descolonização universitária; Colonialidade na Administração; Decolonialidade na Administração.


PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
RESUMO:

O fenômeno da colonialidade sobrevive ao período do colonialismo, marcado pela conquista
física dos seres colonizados e a colonização subjetiva/objetiva da natureza, do poder, do ser e
do saber, sendo esta última, uma colonização da mente por meio da ciência. A colonialidade
utiliza o saber, o conhecimento como uma forma central de dominação e manutenção das
relações de poder, e possui marcas atuais nas realidades dos povos do chamado Sul Global
(África, América Latina). Diante de tal cenário, a lente decolonial surge como um universo de
possibilidades Outras de compreensão de subalternidades e reafirmação do poder, do ser, do
saber, da natureza e de gênero, de povos há séculos subalternizados. Dentro do saber, destaca-
se o papel das universidades, ambientes de disputas de hegemonias e saberes, que possuem
um histórico de uma educação homogênea e cristalizada (inclusive no âmbito da
Administração). A reflexão decolonial nas universidades surge diante da necessidade de
romper com essa educação cristalizada, que não condiz com as expectativas e a realidade da
sociedade e não considera a ótica do(a) estudante. Considerando tais dilemas, esta pesquisa se
inicia com a seguinte questão: as graduandas e graduandos em Administração de uma
universidade pública identificam experiências que refletem condições de subalternidade e
possibilidades de resistência na universidade? Quais são e como se articulam tais experiências
pela lente da colonialidade do saber? Assim, esta pesquisa tem como objetivo identificar e
descrever experiências vividas por estudantes que histórica e socialmente são considerados
subalternizados no curso de graduação em Administração de uma universidade pública,
analisando-as a partir da perspectiva da colonialidade do saber. Através de uma abordagem
qualitativa de entrevistas com essas pessoas, construiu-se uma lógica narrativa das histórias
dessas pessoas relacionadas à questões de Desigualdade, Pertencimento e Teoria e Prática,
que revelou as nuances de suas vivências, que apontaram para uma relação mista entre uma
descolonização sistêmica e iniciativas pontuais. Os relatos mostraram fenômenos de
colonialidade e descolonização vindos da instituição, vindos das relações entre a instituição e
os(as) estudantes, do poder de autonomia do corpo docente e também das relações entre os(as)
estudantes. A partir disso, propôs-se uma representação de cinco dimensões possíveis de
descolonização do saber (Desconstrução, Reconhecimento, Representação, Reintegração e
Reparação), acrescidas de iniciativas concretas para contemplar uma educação Outra nas
universidades, resultado de uma reflexão de toda a trajetória dessa pesquisa, considerando os
anseios e apelos das quatorze pessoas informantes. Entende-se que a universidade vive em
constante disputa de saberes diante da marca colonial que tais instituições carregam e do
perfil diverso dos(as) estudantes que a compõem. Por isso, as pessoas Outras da universidade
enfrentam os mais diversos desafios que influenciam diretamente na qualidade de sua
formação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - FLAVIA LUCIANA NAVES MAFRA (Membro)
Interno - CLERIA DONIZETE DA SILVA LOURENCO (Membro)
Interno - MONICA CARVALHO ALVES CAPPELLE (Suplente)
Externo à Instituição - ANA FLÁVIA REZENDE - UFOP (Membro)
Externo à Instituição - CHRISTIANE BATISTA DE PAULO LOBATO - UNILAVRAS (Suplente)
Notícia cadastrada em: 14/05/2024 15:43
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