A dinâmica de implementação do ensino remoto emergencial e retorno ao formato presencial: em um curso de Administração de uma Universidade Federal
Ensino Remoto Emergencial; Retorno Presencial; Ensino Superior; Teoria da Aprendizagem Situada.
O surgimento da pandemia do COVID-19 e a necessidade de manter o distanciamento social para evitar a propagação do vírus, alterou todos os aspectos da vida em sociedade. As instituições de ensino superior precisaram buscar formas de se adequar a essa nova realidade e, para isso, foi criado o ensino remoto emergencial, uma nova metodologia de ensino na qual todas as atividades pedagógicas são realizadas no formato remoto com o apoio de recursos digitais. Essa metodologia possui um caráter temporário, dessa forma, assim que a crise sanitária tiver sido controlada, ela não mais será aplicada. Com a mudança no cenário pandêmico, o avanço na vacinação e a diminuição do número de casos de infectados, a gestão das universidades passou a refletir sobre a possibilidade de retorno ao formato presencial, decisão tomada com o aval do Ministério da Educação, permitindo o retorno das atividades pedagógicas no formato presencial. Diante de todas essas mudanças pelas quais o processo de aprendizagem passou nos últimos anos, esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de analisar como um curso de graduação em administração de uma Universidade Federal vem se organizando desde o início da pandemia do COVID-19, identificando os desafios impostos pelo ensino remoto emergencial e o processo de readaptação ao formato presencial. Para alcançar esse objetivo, propõe-se usar a Teoria da Aprendizagem Situada com o método estudo de caso, em que os sujeitos pesquisados serão os docentes, discentes, servidores técnicos e terceirizados do curso analisado. Os dados serão coletados por entrevistas, questionários, pesquisa documental e observação do campo. Para a análise dos dados será utilizada a análise de conteúdo temática e a estatística descritiva de frequência.