IMPACTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS NA ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS DO AGRONEGÓCIO LISTADAS NA BRASIL, BOLSA, BALCÃO (B3)
I
Benefícios fiscais. Estrutura de capital. Agronegócio.
O presente trabalho relatou sobre as questões que envolvem os benefícios fiscais, bem como seus impactos na estrutura de capital das empresas. Neste trabalho, tal impacto foi focado nas empresas do agronegócio, tendo em vista a importância que este setor possui para a economia do país. O objetivo geral do trabalho foi analisar os impactos de benefícios fiscais na estrutura de capital de empresas do agronegócio, que atuam na Brasil, Bolsa, Balcão (B3). O período considerado nesta pesquisa foi de 2011 a 2022. A pesquisa foi realizada de forma descritiva e quantitativa e considerou as empresas presentes na Classificação Agro e Commodities da B3, divididas nos subsetores de insumos, agroindústria, agrosserviços e o próprio setor primário, que abrange as atividades de pesca, floresta, pecuária e agricultura. As variáveis utilizadas foram os indicadores da estrutura de capital (endividamento geral, endividamento de curto prazo e endividamento de longo prazo), as variáveis fiscais (benefícios fiscais não gerados pelo endividamento e efeitos fiscais), bem como variáveis de controle presentes no referido trabalho. A pesquisa considerou dados anuais e trimestrais. O método utilizado nesta pesquisa foi a regressão linear e o modelo aplicado foi o de dados em painel[Jd1] . Os resultados elencaram significatividade, bem como predominância de relação positiva entre os benefícios fiscais não gerados pelo endividamento no âmbito do endividamento geral e de longo prazo, mas negativa no âmbito do endividamento de curto prazo quanto aos dados anuais. No âmbito dos efeitos fiscais, os resultados apresentaram negatividade em todos âmbitos de endividamento, mostrando-se como significativos, porém, somente no campo do endividamento geral e de longo prazo. Este trabalho contribuiu para a sociedade porque tratou de um tema com três questões centrais conjuntamente (benefício fiscal, estrutura de capital e agronegócio), faz com que novas empresas de capital fechado no âmbito do agronegócio possam conhecer mais sobre o capital aberto existente, bem como possibilita futuros estudos acadêmicos na área.