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Banca de DEFESA: JOANA BARRETO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOANA BARRETO
DATA: 31/03/2025
HORA: 15:00
LOCAL: On Line
TÍTULO:

AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM SISTEMA ELETRÔNICO DE ALIMENTAÇÃO E DO USO DE BALANÇA DE PRECISÃO PARA FÊMEAS SUÍNAS DE ALTA PRODUÇÃO EM LACTAÇÃO

 


PALAVRAS-CHAVES:

lactação,sistema automatizado, suínos 


PÁGINAS: 116
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Produção Animal
ESPECIALIDADE: Manejo de Animais
RESUMO:

As fêmeas suínas passaram por um intenso processo de seleção genética nos últimos anos, atingindo índices expressivos de produção. As linhagens maternas atuais ou hiperprolíficas são consideradas aquelas fêmeas que parem um número de leitões superior ao número de tetos funcionais na glândula mamária (Obermier et al., 2021). Além da hiperprolificidade alcançada, houve um avanço importante na produtividade, destacada pelos índices conquistados nos últimos anos.

As melhorias que foram observadas ao longo dos anos no desempenho reprodutivo e produtivo impactaram as demandas metabólicas e nutricionais das fêmeas modernas em comparação às matrizes de décadas anteriores. As fêmeas atuais possuem maiores taxas de crescimento e menor quantidade de tecido adiposo (Kim et al., 2015; Thomas et al., 2018). Tais alterações são responsáveis por mudanças nas necessidades de nutrientes durante as fases de gestação e lactação para suprir eventos importantes como crescimento fetal, desenvolvimento da glândula mamária, produção de colostro e leite (Tokach et al., 2019).

A fisiologia e o metabolismo da fêmea suína durante o período de lactação são marcados por complexas adaptações, priorizando a produção de leite para sustentar uma leitegada numerosa e de rápido crescimento (Costermans et al., 2020). Contudo, o consumo voluntário de ração e o manejo alimentar das fêmeas lactantes são considerados um dos principais desafios na nutrição. Nesta fase, a prioridade da fêmea é atender a produção de leite para sustentar uma leitegada numerosa e de rápido crescimento. No entanto, o consumo de ração se torna limitante para satisfazer essa demanda (Tokach et al., 2019).

Somado a isso, a redução do consumo é uma resposta fisiológica e comportamental das fêmeas ao estresse por calor (Silva et al., 2021), logo, as condições de clima tropical podem acentuar o desafio relacionado ao ambiente. Em conjunto, esses fatores dificultam o atendimento das exigências nutricionais das matrizes via dieta, tornando-as mais susceptíveis ao catabolismo excessivo, redução do desempenho e descarte precoce.

Fêmeas primíparas e de segundo parto consomem aproximadamente 15% menos ração quando comparadas às multíparas (Theil et al., 2012). Esse padrão observado se justifica pelo aumento das necessidades de energia para manutenção em função do maior peso corporal com o avançar da idade do animal. Diferentes manejos alimentares são praticados durante a lactação, desde a alimentação a vontade, com acesso contínuo a ração ao longo do dia até a alimentação controlada, com quantidades fixas de ração em horários determinados (Poulopoulou et al., 2018). Os sistemas de alimentação a vontade controlados pela fêmea foram projetados para aumentar o consumo de ração durante essa fase, contudo esses mecanismos não são capazes de registrar a quantidade e o momento em que a ração é solicitada pelo animal.

Mais recentemente, foram desenvolvidos sistemas de alimentação automatizados e monitorados por computadores que registram a quantidade de ração e os horários de alimentação das matrizes, possibilitando o fornecimento de ração controlado diretamente pelo animal através da ativação de sensores (Gorr et al., 2024). Dessa forma, os alimentadores automáticos mais modernos para a fase de lactação permitem que as matrizes possam comer livremente e definir o seu consumo de ração ao longo do dia, de acordo com as suas preferências. Isto implica diretamente na sensação de saciedade e bem-estar da fêmea e possibilita o conhecimento do comportamento de consumo em tempo real (Rodríguez et al., 2023).

Sendo assim, objetivou-se avaliar e validar um sistema eletrônico de alimentação e do uso de balança de precisão para fêmeas suínas de diferentes ordens de parto na fase de lactação, alojadas em condições de clima tropical através do comportamento alimentar e do desempenho das fêmeas e sua leitegada.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALYSSON SARAIVA - UFV (Suplente)
Interno - BRUNO ALEXANDER NUNES SILVA - UFMG (Membro)
Externo à Instituição - LEONARDO DA SILVA FONSECA - UFVJM (Membro)
Interno - LUCIANA DE PAULA NAVES (Suplente)
Presidente - MARVIO LOBAO TEIXEIRA DE ABREU (Membro)
Externo ao Programa - ROBERTO MACIEL DE OLIVEIRA - DZO/FZMV (Membro)
Interno - FABIO LOURES CRUZ - UFLA (Membro)
Notícia cadastrada em: 18/03/2025 11:09
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