EXISTE VARIABILIDADE PATOGÊNICA EM ISOLADOS MONOASCOSPÓRICOS DE Sclerotinia sclerotiorum EM SOJA?
Glycine max, mofo branco, straw test, resistência genética
Este estudo foi realizado com o objetivo de verificar a existência de variabilidade patogênica entre monoascospóricas um mesmo isolado de S. sclerotiorum utilizando o método straw test em cultivares de soja. Dessa maneira, 20 cultivares do Banco de Germoplasma de Soja da UFLA e cinco isolados monoascospóricos de S. sclerotiorum foram utilizados. Um experimento em casa de vegetação foi conduzido para avaliar a variabilidade da agressividade entre monoascospóricas. As plantas, estádio R1, foram inoculadas pelo método straw test. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições no esquema fatorial. As avaliações foram realizadas aos sete, 14 e 21 dias após a inoculação com o auxílio de uma régua graduada, por meio da proporção da área lesionada. Foi realizado o cálculo da área abaixo da curva do progresso da doença (AACPD). As monoascospóricas 7.3, 7.4 foram mais eficientes em causar sintomas. As cultivares 4 e 5, apresentaram resistência mais estável frente as diferentes monoascospóricas. Houve variabilidade entre os isolados e monoascospóricas devem ser escolhidas para inoculação em programas de melhoramento que visam obter cultivares de soja resistentes a S. sclerotiorum.