DIVERSIDADE GENÉTICA ENTRE CULTIVARES DE SOJA COM BASE EM MARCADORES MORFOLÓGICOS, ENZIMÁTICOS E MOLECULARES
Glycine max. Descritores. Diversidade. RAPD. SSR. Isoenzimas.
A soja [Glycine max (L.) Merrill], oleaginosa anual mais produzida e consumida no mundo, é o principal produto do agronegócio brasileiro. Na safra 2019/2020, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e assumiu a posição de maior produtor mundial de soja. Apesar do feito, é importante que o melhoramento genético prossiga buscando por genótipos superiores. No desenvolvimento de novas cultivares de soja é fundamental a realização do pré-melhoramento através de estudos da diversidade genética. Estes estudos possibilitam o conhecimento da divergência genética entre possíveis genitores, para que se obtenha, através de cruzamentos futuros, ampla variabilidade nas gerações segregantes. Assim, objetiva-se avaliar a diversidade genética entre cultivares de soja por meio de marcadores morfológicos, enzimáticos e moleculares. Serão avaliadas vinte cultivares de soja nos estádios de plântula, planta e semente em relação a 23 descritores morfológicos recomendados pela UPOV (International Union of New Varieties of Plants) e pelo SNPC (Serviço Nacional de Proteção de Cultivares); por meio de marcadores isoenzimáticos utilizando 13 sistemas enzimáticos, sendo sete destes recomendados pela UPOV; e, ainda, por meio de 15 marcadores RAPD e 10 microssatélites. Os dados serão analisados calculando a dissimilaridade genética entre cada par de genótipos e obtendo-se dendrogramas. A partir dos resultados obtidos, espera-se gerar informações importantes para o planejamento de hibridações subsequentes para diferentes características de interesse agronômico.