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Banca de DEFESA: ANA FLÁVIA CUNHA FERNANDES DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA FLÁVIA CUNHA FERNANDES DE OLIVEIRA
DATA: 09/10/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Departamento de Biologia - Remoto
TÍTULO:

COMPOSTOS CLONAIS COMO ESTRATÉGIA PARA MITIGAR A INTERAÇÃO DOS CLONES X AMBIENTES NA CULTURA DO EUCALIPTO


PALAVRAS-CHAVES:

melhoramento; seleção; adaptabilidade


PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
RESUMO:

Um dos maiores desafios dos melhoristas nas grandes empresas, especialmente aqueles que trabalham com plantas perenes, é identificar clones para serem recomendados, visando os plantios comerciais futuros, possuindo informações do passado, cujas condições ambientais são imprevisíveis. Nessa condição, os melhoristas buscam estudar estratégias que possam atenuar os efeitos da interação clones x ambientes (GA) no momento da recomendação dos mesmos para a exploração florestal. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi estudar a interação utilizando compostos em relação aos seus respectivos monoclones; verificar se o composto formado a partir de experimentos com monoclones (MC) ou de Single Tree Plot (STP ou composto clonal -CC) tem comportamento diferente em relação a interação, e verificar se é possível determinar o número ideal de clones para constituir o composto no contexto de mitigação da interação. Foram utilizados dados de 60 clones cedidos pela empresa Suzano S/A. Os experimentos foram conduzidos em seis ambientes envolvendo quatro estados do Brasil. Em cada ambiente os clones foram avaliados de forma simultânea e contígua, nos delineamentos de Single Tree Plot, com 30 repetições, e DBC (parcelas de MC com quatro linhas de sete plantas, e avaliadas as dez plantas centrais, com três repetições). Os dados de IMA (m³.ha-¹.ano-¹) em monoclone e em composto, aos três anos, foram submetidos a análise de variância por ambiente e, posteriormente, a análise conjunta. Foram utilizadas duas estratégias para a pesquisa. A primeira, a partir dos clones com melhor performance em MC ou em CC, e a segunda por simulação, tomando os clones inteiramente ao acaso. Foram utilizadas algumas metodologias para avaliar a adaptabilidade, estabilidade, bem como estimativas de risco de recomendação. Constatou-se que o modo de identificar os clones para constituir o CC independe se oriundos de experimentos de STP ou MC; o emprego de composto clonal mostrou-se mais eficiente que de monoclones para mitigar a interação GA; em muitas situações a contribuição do composto clonal para a interação foi expressiva, contudo associado a alta produtividade indicando que os compostos clonais aproveitaram melhor as diferenças nos estímulos ambientais que a maioria dos monoclones; as estimativas de risco na recomendação dos compostos clonais foram, na maioria dos situações, inferior à dos diferentes monoclones; e o composto clonal com dez clones mostrou-se bem efetivo em mitigar a interação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - MAGNO ANTONIO DE OLIVEIRA DIAS - CAM/DPO (Membro)
Interno - FLAVIA MARIA AVELAR GONCALVES (Membro)
Interno - EVANDRO NOVAES (Suplente)
Externo à Instituição - JOSÉ LUIS LIMA - UFLA (Membro)
Externo à Instituição - AURELIO MENDES AGUIAR - UFLA (Suplente)
Notícia cadastrada em: 30/09/2020 11:33
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