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Banca de DEFESA: YASMIM DUTRA SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: YASMIM DUTRA SANTOS
DATA: 26/08/2022
HORA: 13:30
LOCAL: remoto
TÍTULO:

ASPECTOS CITOGENÉTICOS E GENÔMICOS DE ESPÉCIES SELVAGENS DO COMPLEXO LOLIUM-FESTUCA


PALAVRAS-CHAVES:

Genes ribossomais; Gramíneas selvagens; Gramíneas nativas do Brasil; Homologia genômica; GISH; FISH


PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
RESUMO:

Os gêneros Lolium L. e Festuca Tourn. ex L. compõem um complexo de espécies intimamente relacionadas e agregam espécies de alto interesse forrageiro. No entanto, ambos os gêneros possuem uma diversidade de espécies selvagens pouco estudadas e que podem caracterizar importantes reservatórios de genes de resistência para programas de melhoramento genético. O principal objetivo do primeiro estudo foi caracterizar e comparar os cariótipos de cinco espécies selvagens de Lolium utilizando marcadores cromossômicos rDNA 35S e rDNA 5S via hibridização in situ fluorescente (FISH). Foram avaliados acessos de quatro espécies autógamas: Lolium temulentum, Lolium persicum, Lolium remotum e Lolium subulatum e um acesso alógamo de Lolium rigidum. Todas as espécies apresentaram 2n=2x=14, com os maiores cromossomos metacêntricos e os menores submetacêntricos. Em relação ao mapeamento dos genes ribossomais, as espécies Lolium temulentum, Lolium persicum e Lolium remotum foram uniformes apresentando quatro sítios de rDNA 35S. Por outro lado, L. subulatum e L. rigidum foram mais divergentes, apresentado nove e seis sítios de rDNA 35S, respectivamente. Todas as espécies apresentaram dois sítios de rDNA 5S em sintênia com um sítio de rDNA 35S. Entretanto, as espécies autógamas apresentam esses sítios em posição contígua, enquanto em L. rigidum estavam localizados em braços opostos. Em uma segunda abordagem, utilizamos a hibridização in situ genômica (GISH) para investigar a composição e afinidade genômica entre Festuca ulochaeta e Festuca fimbriata, espécies hexaploides (2n=6x=42) e nativas do Brasil. Além disso, objetivou-se determinar o grau de homologia genômica entre essas duas espécies e espécies cultivadas de genoma conhecido e de origem Euroasiática. F. fimbriata e F. ulochaeta apresentaram alta afinidade genômica com prováveis sequências espéciesespecíficas nas regiões (sub)teloméricas, centroméricas e rDNA 18S, porém essa porção de sequências repetitivas não foi suficiente para discriminar os genomas via GISH. Em relação as espécies Euroasiáticas, F. fimbriata apresentou afinidade com os genomas das espécies L. multiflorum (LmLm), F. pratensis (FpFp) e também com todos os genomas que compõem F. arundinacea (FpFpFgFgFg’Fg’). Por outro lado, a afinidade entre F. ulochaeta e F. arundinacea parece ser restrita aos genomas Fg/Fg’. Nossos dados GISH revelam alta homologia genômica entre espécies isoladas geograficamente e são importantes para elucidação dos processos evolutivos do gênero Festuca na América do Sul.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - VANIA HELENA TECHIO (Membro)
Externo à Instituição - SANDRA PATUSSI BRAMMER - EMBRAPA (Membro)
Externo à Instituição - MARGARETE MAGALHÃES DE SOUZA - UESC-BA (Membro)
Interno - GIOVANA AUGUSTA TORRES (Suplente)
Externo à Instituição - ELIANE KALTCHUK DOS SANTOS - UFRGS (Membro)
Externo à Instituição - ANDREA BEATRIZ MENDES BONATO - UEM (Suplente)
Externo à Instituição - ALESSANDRA PEREIRA FÁVERO - EMBRAPA (Membro)
Notícia cadastrada em: 22/08/2022 10:21
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