Banca de DEFESA: GABRIEL ARAUJO GONÇALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GABRIEL ARAUJO GONÇALVES
DATA: 03/07/2025
HORA: 08:00
LOCAL: Sala virtual pelo Google meet
TÍTULO:

Condições de Trabalho no Setor Florestal de Minas Gerais: Uma Avaliação do Ciclo de Vida Social

PALAVRAS-CHAVES:

Análise bibliométrica, Avaliação do ciclo de vida social, setor florestal.

PÁGINAS: 127
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
SUBÁREA: Manejo Florestal
ESPECIALIDADE: Economia Florestal
RESUMO:

O setor florestal desempenha um papel fundamental tanto na economia quanto no meio ambiente, fornecendo matéria-prima para bens materiais como papel, móveis e até insumos para a produção de aço, além de contribuir com bens imateriais, como a regulação do clima e a preservação de habitats para a fauna. Apesar da relevância ambiental e econômica dessa atividade, seus impactos sociais ainda são pouco explorados na literatura científica e pelas próprias empresas do setor. Este aborda a Avaliação do Ciclo de Vida Social (ACV-S) no setor florestal, sendo dividido em dois artigos. No primeiro, realizamos uma pesquisa bibliométrica para examinar estatisticamente a evolução das publicações sobre ACV-S no setor florestal e sua relação com políticas públicas entre 2003 e 2024. Os resultados identificaram 49 trabalhos na Web of Science (WOS) nas temáticas abordadas e constataram uma baixa aplicação de políticas públicas no setor florestal que utilizam a metodologia de avaliação do ciclo de vida social. O segundo artigo teve como objetivo principal realizar uma Avaliação do Ciclo de Vida Social (ACV-S) do setor florestal em Minas Gerais. Especificamente, buscou-se caracterizar e mensurar os impactos sociais decorrentes das condições de trabalho na silvicultura do estado.  A base de dados utilizada é referente ao primeiro trimestre de 2024 e foi obtida a partir da PNAD Contínua. Foram coletados e analisados diversos dados sociais sobre a categoria de impacto “condições de trabalho”, como formalização, salários, carga horária, e previdência social, entre outros. Para medir impacto das condições de trabalho, foi elaborada uma escala de referência para comparar os valores encontrados com os valores de referência. A análise do ciclo de vida social, utilizando a metodologia adaptada do tipo I, classificou o setor florestal como “regular” no quesito social, com uma nota de 1,06 em uma escala de -6 a 6. Por fim, o trabalho analisou a correlação entre o setor florestal e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Constatou-se impactos positivos na ODS 1 (Erradicação da Pobreza) e ODS 3 (Saúde e Bem-Estar), mas desafios na ODS 5 (Igualdade de Gênero) e ODS 10 (Redução das Desigualdades). Conclui-se que a valorização social dos trabalhadores florestais demanda maior integração entre atores públicos e privados, além da formulação de políticas públicas específicas para promover melhores condições de trabalho e sustentabilidade no setor.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - CAROLINA SOUZA JAROCHINSKI DELLU (Membro)
Externo à Instituição - JAYLTON BONACINA DE ARAUJO - UTFPR (Suplente)
Externo ao Programa - KALILL JOSE VIANA DA PASCOA - DCF/ESAL (Suplente)
Externo ao Programa - MARCIO MONTAGNANA VICENTE LEME - DEG/EENG (Membro)
Externo à Instituição - MATHEUS VANZELA - IFMS (Membro)
Externo ao Programa - THIZA FALQUETO ALTOE - DCF/ESAL (Suplente)