ANÁLISE EMERGÉTICA DA PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE EM INSTALAÇÃO DARKHOUSE
Instalações para aves, dark house, sustentabilidade, análise energética, análise emergética
A análise energética é um método que contribui na avaliação da sustentabilidade de um biossistema agropecuário, por determinar a energia contida em diferentes fontes de biomassa, seus produtos e subprodutos derivados. Entretanto, a síntese emergética tem sido considerada como uma forma mais acurada de análise, por proporcionar uma avaliação integral e sistêmica da sustentabilidade, visto que permite a verificação de forma estratégica, dos aspectos positivos e negativos envolvidos no processo de produção de um determinado produto ou serviço, por ser a soma da energia total. Neste contexto, diante da importância de identificar as limitações de um sistema de instalação para aves e contribuir para identificação de métodos e materiais mais sustentáveis, este estudo teve como objetivo realizar uma análise emergética da produção de frangos de corte, criados em sistema de tipologia Darkhouse. O estudo foi realizado em uma produção de frangos em uma estrutura Darkhouse. O aviário possui orientação cartográfica Leste-Oeste, dimensões de 145 x 18,3 x 2,8 m (comprimento x largura x pé-direito) e manejo dos equipamentos climatizadores totalmente automatizado, com a presença de comedouros automáticos e bebedouros tipo Nipple. O galpão possui capacidade para 50.000 animais, área interna de 2.700 m² sendo em média 18 animais por metro quadrado. Dimensões de 150 m de comprimento por 18 m de largura com revestimentos em alvenaria de blocos de concreto, pé direito de 2,80 m e cobertura em telhas de fibrocimento. A análise emergética realizada neste estudo seguiu as três etapas metodológicas: 1) elaboração do diagrama sistêmico a partir da observação e compreensão dos fluxos de energia e matéria atuantes em cada sistema de produção, com base na linguagem simbólica; 2) montagem das tabelas para o cálculo da emergia total dos sistemas e obtenção dos indicadores emergéticos dos sistemas em estudo; 3) interpretação e discussão dos valores obtidos nos indicadores emergéticos.