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Banca de DEFESA: JULIA VANESSA DE SOUSA BARBOSA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIA VANESSA DE SOUSA BARBOSA
DATA: 30/09/2025
HORA: 08:00
LOCAL: https://meet.google.com/czn-oqco-opp?hs=224
TÍTULO:

Interações competitivas entre Atta laevigata e Atta sexdens (Hymenoptera: Formicidae)


PALAVRAS-CHAVES:

Atta laevigata; Atta sexdens; competição interespecífica; partição de nicho; manejo integrado de pragas


PÁGINAS: 92
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitossanidade
ESPECIALIDADE: Entomologia Agrícola
RESUMO:

A competição por recursos desempenha papel central na estruturação de comunidades de formigas e pode influenciar diretamente a eficácia de estratégias de manejo em sistemas florestais. Neste trabalho, investigamos a competição por recursos entre as formigas cortadeiras Atta laevigata e Atta sexdens em campo e laboratório. Em plantações de eucalipto, avaliamos a frequência de forrageamento de iscas artificiais dispostas entre 90 pares interespecíficos de colônias das duas espécies.A. sexdens apresentou maior frequência de forrageamento, independentemente do tamanho do ninho, embora essa vantagem diminuísse quando os recursos estavam próximos aos ninhos de A. laevigata. O forrageamento foi maior na estação seca e fortemente influenciado pela proximidade do recurso ao ninho, ressaltando a importância de fatores espaciais e sazonais. Em condições laboratoriais, testamos os efeitos da temperatura, da marcação prévia do territorio e do confronto direto entre colônias. Os resultados mostraram que A. laevigata manteve maior eficiência de recrutamento e forrageamento sob temperaturas elevadas, enquanto A. sexdens reduziu progressivamente sua atividade, sugerindo maior sensibilidade térmica. As etapas iniciais de exploração não foram moduladas por temperatura ou espécie, mas A. laevigata apresentou maior proporção de operárias sem carga, compatível com sua estratégia exploratória. As interações agressivas foram mais intensas sob competição direta e em arenas previamente marcadas por A. sexdens, embora sem diferenças significativas entre espécies quanto à intensidade dos combates. Em conjunto, nossos resultados revelam que a coexistência dessas espécies é mediada por partição espacial, sazonal e térmica de nicho, refletindo assimetrias competitivas moduladas pelo microclima, espaço e contexto social. Do ponto de vista do manejo dessas espécies pragas, o controle com iscas deve considerar a identidade da espécie, o período do ano, a proximidade entre colônias e as condições térmicas locais para aumentar a eficácia de controle em plantações florestais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - RONARA DE SOUZA FERREIRA - USP (Membro)
Presidente - RONALD ZANETTI BONETTI FILHO (Membro)
Externo à Instituição - ODAIR CORREA BUENO - UNESP (Membro)
Interno - LUIS CLAUDIO PATERNO SILVEIRA (Membro)
Interno - BRUNO HENRIQUE SARDINHA DE SOUZA (Suplente)
Externo à Instituição - ANA MARIA MATOSO VIANA BAILEZ - UENF (Membro)
Externo à Instituição - ALEXANDRE ARNHOLD - UFSB (Suplente)
Notícia cadastrada em: 15/09/2025 08:40
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