FONTES DE SILÍCIO,CÁLCIO E MAGNÉSIO NO MNEJO DA MANCHA BACTERIANA DO TOMATEIRO
Controle alternativo. Resistência. Solanum lycopersicum L. Xanthomonas vesicatoria.
O tomate é a olerícola mais produzida e consumida no mundo, devido à possibilidade de ser cultivada em diversas condições edafoclimáticas e pela versatilidade de consumo, in natura ou processado. Com o objetivo de avaliar os efeitos das fontes de silício, cálcio e magnésio e doses, no controle da mancha bacteriana do tomateiro, foi conduzido um experimento em casa de vegetação e laboratório. Os tratamentos para o experimento consistiram de acibenzolar-S-metil 0,2 g. L-1, Surround (37,5; 75 e 150 g.L-1), Geox HD (37,5; 75 e 150 g.L-1), Geox 60/30 (37,5; 75 e 150 g.L-1), em 4 repetições. O delineamento experimental foi em blocos casualizados. No experimento em casa de vegetação avaliou a eficiência das diferentes fontes de silício, cálcio e magnésio e as doses aplicadas no controle da mancha bacteriana do tomateiro. No laboratório foram avaliadas as enzimas de defesa da planta. As avalições da doença foram avaliadas de três em três dias, contabilizando cinco avaliações, a severidade foi realizada com escala diagramática. As variáveis foram analisadas estatisticamente, aplicando-se o teste de Tukey a 5% de significância. No experimento onde foi inoculado a bactéria houve diferença significativa para as enzimas PAL e POX entre os tratamentos aplicados. Já para a enzima PPO não houve diferença significativa entre os tratamentos aplicados. Os tratamentos T2, T6, T8, T10, respectivamente foram os que obtiveram os menores valores de área abaixo da curva da severidade (AACPS). Não houve diferença significativa (p<0,05) entre os tratamentos para fenol e lignina. Quando quantificado os teores de clorofila a, b, total e carotenoides, observou-se diferença estatística entre os tratamentos não inoculados e inoculados. Dos tratamentos não inoculados, o T3 se destacou para clorofila a e os T3, T6, T7 para clorofila b, e para clorofila total destacou-se o T3. Dentre os tratamentos inoculados, para clorofila a o T6 se destacou dos demais, para clorofila b, os melhores tratamentos foram os T6 e T8, já para clorofila total, o tratamento que melhor obteve resultado foi o T6. Não houve diferença estatística para os tratamentos quando quantificado carotenoides.