POLPA E CASCA DO JATOBÁ: BIOSSORVENTES APLICADOS NO PROCESSO DE REMOÇÃO DE CROMO AQUOSO
Biomassa. Adsorção. Modelos cinéticos e isotérmicos. Metais tóxicos.
Efluentes contendo metais tóxicos apresentam riscos tanto para os seres vivos como para o meio ambiente, novos biossorventes vem sendo vastamente testados no tratamento desses efluentes, por serem eficaz e de baixo custo. O objetivo desse trabalho foi sintetizar biossorventes a partir da polpa (BP) e da casca (BC) do fruto do jatobazeiro para remoção de Cr (VI) aquoso. Os dois biossorventes foram caracterizados através de espectroscopia vibracional na região do infravermelho (FTIR), espectrometria de absorção atômica (AAS), análise termogravimétrica (TG) e análise térmica diferencial (DTA), ponto de carga zero (PCZ) e através da caracterização física e rendimento dos frutos. Testes de remoção de Cr (VI) foram realizados alterando o pH das soluções de cromo hexavalente, com base nos resultados dos experimentos verificou-se que a remoção ideal de íons Cr (VI) ocorreu em pH 3, para ambos biossorventes, sendo a remoção máxima de 91,2% para o BP e 95,5% para o BC. O processo de adsorção seguiu uma cinética de pseudo-segunda ordem tanto para os dois biossorventes. A adsorção de equilíbrio foi melhor representada pela à isoterma de Freundlich para ambos biossorventes. Os resultados encontrados confirmam que biossorventes produzidos a partir da polpa e da casca do fruto do jatobazeiro tem potencial para serem empregados na remoção de cromo (VI) em solução aquosa.