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Banca de DEFESA: MATHEUS PEDROSO VICENTE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MATHEUS PEDROSO VICENTE
DATA: 23/05/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

Estratégias para uso de hCG em substituição a eCG e GnRH em protocolos de sincronização da ovulação em vacas Bos indicus


PALAVRAS-CHAVES:

eCG; ovulação; crescimento folicular; Bos indicus, estro


PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Reprodução Animal
ESPECIALIDADE: Inseminação Artificial Animal
RESUMO:

O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização da hCG em diferentes momentos do protocolo de IATF na fertilidade de vacas Bos indicus lactantes. Nos experimentos 1 e 2, as vacas receberam um dispositivo intravaginal de progesterona (P4) e 2 mg de benzoato de estradiol (BE) no dia zero (D0). No experimento 1, o dispositivo foi removido após oito dias e meio (D8,5; estudo A) e sete dias (D7; estudo B). Nesse momento foram administrados 500 µg de cloprostenol sódico (PGF2α) e 1 mg de um indutor de ovulação (BE no estudo A e CE no estudo B). Após a remoção do dispositivo, os animais foram divididos em três grupos experimentais: Controle, eCG e hCG. As vacas dos grupos controle (n=320; n=146), eCG (n=316; n=151) e hCG (n=321; n=151) receberam, respectivamente, nenhum tratamento, 300 UI de eCG e 150 UI de hCG. A inseminação artificial ocorreu 36 horas após a retirada do dispositivo de P4 no estudo A e 48 horas no estudo B. Exames ultrassonográficos foram realizados nos dias zero (D0), da retirada do dispositivo de P4 (D8,5; estudo A e D7; estudo B) e inseminação (D10; estudo A e D9; estudo B). O experimento 2 foi subdividido em três estudos (A, B e C). No estudo A, os grupos foram definidos no momento da inseminação (D10). Nos estudos B e C, as vacas que não apresentaram estro nesse momento foram alocadas em diferentes grupos. No estudo A, vacas do grupo controle (n=42) não receberam tratamento adicional, enquanto os grupos GnRH (n=44) e hCG (n=41) receberam 100 µg de gonadorelina e 1000 UI de hCG, respectivamente. Exames ultrassonográficos foram realizados no D0, D8, D10, D11, D12 e D22.  No estudo B, vacas dos grupos controle (n=228), GnRH (n=227) e hCG (n=229) também não receberam tratamento, 100 µg de gonadorelina e 1000 UI de hCG, respectivamente. No estudo C, foram administrados 500 UI de hCG no grupo hCG500 (n=162), 800 UI no grupo hCG800 (n=165) e 1000 UI no grupo hCG1000 (n=168). O diagnóstico de gestação foi realizada 30 dias após a inseminação em todos os estudos supracitados. A análise estatística foi realizada pelo SAS. Nos estudos A e B do experimento 1, observou-se maior taxa de crescimento folicular nos grupos eCG e hCG (P=0,003; estudo A e P=0,001; estudo B). As maiores taxas de ovulação antecipada (P=0,001) e expressão de estro (P=0,006; estudo A) foram registrada no grupo hCG, enquanto nos grupos hCG e controle apresentaram-se menores taxas de prenhez (P<0,05). No experimento 2, vacas tratadas com hCG mostraram maior taxa de ovulação no estudo A (P=0,03) e maior taxa de P/IA nos estudos B e C (P=0,04). No estudo C, o grupo hCG1000 obteve as maiores taxas de prenhez (P=0,05). Conclui-se que o hCG não pode substituir a eCG na retirada do dispositivo de P4. No entanto, a administração de 1000 UI de hCG no momento da inseminação aumenta a fertilidade de vacas Bos indicus que não manifestaram estro.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - BARBARA AZEVEDO PEREIRA TORRES - DMV/FZMV (Suplente)
Externo à Instituição - BERNARDO GARZIERA GASPERIN - UFPel (Membro)
Externo à Instituição - GUILHERME PUGLIESI - USP (Suplente)
Presidente - JOSE NELIO DE SOUSA SALES - UFJF (Membro)
Externo à Instituição - MARCO ROBERTO BOURG DE MELLO - UFRRJ (Membro)
Notícia cadastrada em: 13/05/2025 17:31
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