FUNGAL DIVERSITY OF ANTARCTIC AND POTENTIAL DEGRADATION OF DIESEL FUEL ARTIC
DIVERSIDADE; FUNGOS FILAMENTOSOS; ANTÁRTICA; BIODEGRADAÇÃO; HIDROCARBONETOS
O solo antártico é considerado oligotrófico, com baixa umidade, alta salinidade, elevada incidência de radiação ultravioleta e submetido a períodos prolongados de baixa temperatura. Por essas condições extremas, é atribuído baixa abundância e diversidade da comunidade microbiana, quando comparado a solos tropicais e temperados. Dentre os microrganismos isolados e identificados até o momento na Antártica, os fungos são os que apresentam maior diversidade sendo identificados como simbiontes (líquens), micorrízicos e saprófitas. Acidentes com derramamento de óleo, durante o transporte e estocagem, têm despertado à atenção de pesquisadores em busca de alternativas para remediação, e o uso de microrganismos é uma prática viável, barata e ambientalmente correta. Conhecer os microrganismos capazes de degradar esses poluentes orgânicos é de extrema relevância para auxiliar no estabelecimento de protocolos de processos de remediação, assim como no aumento do conhecimento da diversidade desses organismos em um ambiente extremo como o da Antártica. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivos gerais avaliar a diversidade de fungos cultiváveis do solo da Antártica, bem como avaliar a capacidade de degradação de tolueno, xileno, hexadecano, heptano e dodecano por espécies autóctones e ainda, caracterização do perfil proteico dos isolados na presença destes hidrocarbonetos.