Variação espacial de pressão em um pivô central operando com altura manométrica mínima
Pivô central, inversor de frequência, transmissor de pressão.
A irrigação é uma prática agrícola destinada a disponibilizar água às culturas
afim de suprir suas necessidades durante seu desenvolvimento em todas as fases de
crescimento. Existem diversos tipos de métodos de irrigação, como a irrigação por
superfícies, irrigação por aspersão, irrigação localizada e irrigação de subsuperfície.
Com esse cenário cada vez mais promissor, a irrigação por pivô central se desta em
inúmeras regiões do Brasil. Esse sistema consiste em uma lateral com aspersores que
se movimentam em círculo, em torno de um ponto fixo denominado pivô. O pivô
central requer que a pressão no ponto do pivô seja suficiente para atender toda a
pressão necessária na maior elevação, no canhão final se o pivô central o tiver, bem
como que o último aspersor ao longo do lateral tenha pressão necessária sem que
ocorra déficit hídrico na área. Essa pressão no ponto do pivô calculada é utilizada
como a pressão de operação para o sistema, sendo que em um cenário real a maior
pressão de operação pode atender às necessidades de todo o sistema sem ocorrer
déficit hídrico, mas tecnicamente a pressão de operação no local de maior elevação
pode não representar todos os locais em campo. O projeto será realizado entre os
meses de abril de 2021 a novembro de 2022 e objetivou-se em encontrar a posição
ideal para o sensor de pressão dos pivôs centrais , e com o auxílio da estratégia de
controle de velocidade de um inversor de frequência, operar o pivô central sob a
angulação que ele esteja com uma velocidade de rotação ideal para cada angulação,
proporcionando desta forma um consumo especifico de energia mais satisfatório do
que operar em uma única rotação para todas as angulações.