Banca de DEFESA: LAURA PEDROZO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAURA PEDROZO
DATA: 10/07/2025
HORA: 08:00
LOCAL: Sala virtual - Google Meet
TÍTULO:

Efeito dos atributos físicos e hidráulicos do solo sobre o desempenho de práticas de desenvolvimento de baixo impacto em sistema de drenagem

PALAVRAS-CHAVES:

Curva de retenção de água pelo solo; escoamento superficial direto; modelagem; infiltração; drenagem urbana sustentável

PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Engenharia Agrícola
SUBÁREA: Engenharia de Água e Solo
ESPECIALIDADE: Conservação de Solo e Água
RESUMO:

As práticas de Desenvolvimento de Baixo Impacto (LID’s) se apresentam como uma alternativa para a busca de um potencial equilíbrio dos processos inerentes ao ciclo hidrológico no meio urbano, uma vez que elas favorecem a infiltração de água no solo. Estas técnicas, podem ser modeladas e ter seu funcionamento hidrológico simulado, sendo que Rossman e Huber (2016a) apresentam um intervalo de valores recomendados para os atributos físicos e hidráulicos da camada de solo. Todavia, existe uma incerteza em relação a eles, uma vez que são característicos de cada solo. Dessa forma, objetivou-se modelar, simular e verificar o desempenho da implantação das práticas LID’s célula de biorretenção (BC) e jardim de chuva (RG), que possuem camada de solo, alocando-as de forma distribuída em relação às galerias principais do sistema de drenagem, e ocupando 10% da área impermeável das sub-bacias do sistema de drenagem da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Na modelagem, adotou-se as características da camada de solo destas LID’s conforme recomendação de Rossman e Huber (2016a), bem como de dois solos presentes na área estudada: Latossolo Vermelho (LV) e Cambissolo Háplico (CX). Os atributos físicos e hidráulicos destes dois solos foram determinados em laboratório e por meio da função de pedotransferência (FPT) Splintex 2.0, sendo necessários para a modelagem da camada de solo: condutividade hidráulica do solo saturado, umidade na capacidade de campo e no ponto de murcha permanente, porosidade, declividade da curva de condutividade hidráulica e potencial matricial médio da frente de umedecimento. Todos estes cenários foram avaliados sob simulação temporal contínua da precipitação e sob chuva de projeto, com tempos de retorno de 10, 20 e 50 anos. Sob as condições analisadas, foi constatado que as LID’s não têm eficácia no controle de vazões sob chuvas de projeto com tempo de retorno maior que 10 anos. No geral, estatisticamente, o desempenho das LID’s é distinto para cada solo analisado. Assim, para o RG, a simulação com dados recomendados por Rossman e Huber (2016a) ou obtidos pela FPT é indicada para o LV, já para o CX, a utilização da FPT não é recomendada. Já para a BC, a simulação com dados recomendados por Rossman e Huber (2016a) ou obtidos pela FPT é indicada apenas se o solo disponível na prática for o LV, assim, para o CX, é recomendada a simulação com os valores obtidos em laboratório. 

MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - CAMILA SILVA FRANCO - DAM/EENG (Membro)
Interno - EVELISE ROMAN CORBALAN GOIS FREIRE (Membro)
Interno - FABIO PONCIANO DE DEUS (Suplente)
Externo à Instituição - FREDERICO CARLOS MARTINS DE MENEZES FILHO - UFV (Suplente)
Externo à Instituição - MARINA NEVES MERLO - UFOP (Membro)
Presidente - MICHAEL SILVEIRA THEBALDI (Membro)