Eco-evolutionary dynamics in predator-prey interactions: A quantitative genetic approach to predator-induced adaptations
Ecologia evolutiva, dinâmica runaway, link ecogenético, demografia, crescimento
populacional, traços anti-predação.
Na última década, diversos estudos teóricos e empíricos indicam que a evolução pode ser rápida
o suficiente para afetar a dinâmica ecológica. Entender e monitorar os mecanismos por trás da
reciprocidade entre os efeitos das dinâmicas ecológicas e evolutivas é o objetivo central da
área da dinâmica eco-evolutiva. Apesar das evidências sobre a importância da reciprocidade
na natureza, existem vários processos ecológicos que podem mimetizar os efeitos da evolução
na ecologia, obscurecendo sua relevância. Uma alternativa é o desenvolvimento de modelos
matemáticos mecanísticos para elucidar quando e como a evolução não é trivial. Neste estudo,
nós usamos modelos matemáticos para explorar a interação entre diferentes teorias em ecologia
e biologia evolutiva. Nós analisamos um conjunto de equações diferenciais que descrevem
a dinâmica eco-evolutiva de interações presa-predador. No primeiro capítulo, nós focamos
em entender como a teoria r=K interage com a dinâmica eco-evolutiva. No segundo capítulo,
nós focamos em entender como a saciedade do predador afeta as predições da hipótese da
predação estágio-dependente. Nossos resultados gerais são: 1) o resultado da interação difere
entre contextos r- e K-selectivos; 2) a preferência do predador pode gerar um continuum rápidolento
de história de vida quando é assumido a estrutura da população. Nós discutimos como a
teoria r=K requer a suposição de estrutura de estágio para refletir a evolução da história de vida
e como a intersecção entre hipóteses pode afetar as predições ecológicas.