RESPONSE OF THE DUNG BEETLE COMMUNITY TO DIFFERENT CLIMATC ZONES: DOES THE LAND USE SYSTEM MATTER?
Em correção
A conversão das savanas brasileiras em pastagens exóticas leva à perda da biodiversidade dos besouros rola bosta e à diminuição de suas funções ecológicas. As comunidades de insetos ativas nesses ecossistemas são simplificadas e, portanto, são mais suscetíveis às variações ambientais climáticas do que as comunidades de habitats mais complexos e estáveis. Nossa hipótese é que as comunidades de escaravelhos de pastagens exóticas apresentarão diferenças mais significativas entre as zonas bioclimáticas, quando comparadas às comunidades de savana brasileira na mesma região. Verificamos quais variáveis (objetivo de produção, tipo de manejo, porcentagem do habitat por buffer, resistência do solo à penetração, área de pastagem e tamanho do rebanho) afetam mais a comunidade de escaravelhos em pastagens exóticas. Realizamos este estudo em 48 áreas de savanas nativas brasileiras e pastagens exóticas distribuídas em quatro zonas bioclimáticas (BZ): BZ1 - quente com três meses secos, BZ2 - quente com 4-5 meses secos, BZ3 - subquente com 4-5 meses secos meses e BZ4 - mesotérmico com 4-5 meses secos do Estado de Minas Gerais - Brasil. Em cada BZ foram selecionadas seis áreas de savana brasileira e seis áreas de pastagens exóticas. Nas áreas de Cerrado, a riqueza de espécies, abundância e biomassa de besouros não diferiram entre as zonas bioclimáticas, ao contrário das pastagens exóticas. A composição da comunidade de escaravelhos era diferente entre os sistemas de uso da terra e entre as zonas bioclimáticas; a interação entre os dois fatores também foi significativa. O melhor modelo sugeriu que todas as seis variáveis combinadas explicaram cerca de 91% da variabilidade total na composição de espécies observada entre os locais de amostragem.