PLANT RESPONSE TO EARLY HERBIVORY CUES: HOW DOES A PLANT PERCEIVE AN IMMINENT ATTACK?
Defesa “priming”; pistas de herbívoria; domesticação de plantas; meta-análise; feromônio de inseto.
Plantas e herbívoros têm uma relação ecológica complexa. Plantas podem reagir a sinais de herbívoria que são indicativos de ataques futuros e sob dano herbívoro frequentemente induzem ou “priming” suas respostas de defesa. O “priming” de defesa refere-se a um estado de alerta elevado em plantas desencadeado por estímulos externos, sendo ativado apenas após danos subsequentes. Desta forma, esta pesquisa integra estudos sobre o “priming” de defesa das plantas através da detecção de pistas iniciais de herbívoria. No capítulo 1, foi encontrado que o feromônio sexual do minador das folhas do café Leucoptera coffeella desencadeia um aumento de defesa em plantas de café, reduzindo a postura de ovos e danos pela larva. Adicionalmente, a exposição ao feromônio sintético 5,9-dimetilpentadecano aumentou os níveis de compostos defensivos presentes nas folhas de café. No capítulo 2, encontramos que a domesticação de Cucurbita pepo alterou as respostas de defesa “priming” em plantas de C. pepo quando expostas ao feromônios de agregação do besouro-listrado, Acalymma vittatum. As variedades domesticadas mostraram um aumento no mecanismo de defesa em comparação com variedades selvagens. O capítulo 3, consta com uma meta-análise sobre as defesas “priming” em plantas a pistas voláteis de herbívoria. Foi demonstrado fatores-chave que modulam o as defesas “priming” nas plantas como o tipo de planta – se anual ou perene, o genótipo da planta – se selvagem ou domesticada, a duração da exposição a pista volátil, as condições experimentais e a natureza do composto volátil. Essas descobertas sublinham coletivamente a importância da comunicação planta-inseto por meio de pistas químicas, oferecendo insights sobre o manejo sustentável de pragas, o impacto evolutivo da domesticação na defesa de plantas e novas perspectivas para estudos futuros.