RESPOSTA DE Elaeis guineensis Jacq. e Portulaca oleracea L. AO ESTRESSE DE SALINIDADE – INTEGRAÇÃO DE DIFERENTES PLATAFORMAS ÔMICAS
Salinidade, integratômica, ômicas
A salinidade do solo juntamente com a mudança climática global é uma grande ameaça a segurança alimentar global (Abogadallah 2010). O crescente aumento na salinização do solo poderá resultar em uma perda de aproximadamente 30% da terra arável nos próximos 25 anos. O estresse de sal afeta vários aspectos morfológicos, fisiológicos e metabólicos das plantas, o que prejudica o seu crescimento e desenvolvimento. O ingresso das tecnologias ômicas possibilita uma visão holística das moléculas que constituem uma célula, tecido ou organismo; tendo como objetivo a detecção de genes (genômica), mRNA e ncRNAs (transcriptômica), metilação de DNA e modificações de histonas (epigenômica), proteínas (proteômica) e metabólitos (metabolômica) em uma amostra especifica de maneira não direcionada e não tendenciosa (R.P. Horgan / L.C. Kenny 2011). Diante disso, este estudo objetiva integrar dados de metabolômica, proteômica e transcritômica (miRNAs e mRNAs) obtidos a partir de folhas e de raízes de plantas de Portulaca oleracea e folhas de Elaeis guineensis submetida a estresse salino.