TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA E FENOTIPAGEM DE GENÓTIPOS DE ARROZ (Oryza sativa L.) MEDIADA POR Agrobacterium tumefaciens VISANDO A TOLERÂNCIA AO ESTRESSE HÍDRICO
Oryza sativa; transformação genética; deficiência de água.
O arroz (Oryza sativa L.) é um dos principais cereais cultivados no mundo, essencial para a segurança alimentar. No entanto, a cultura enfrenta crescentes desafios causados pelas mudanças climáticas, como o déficit hídrico. Este tipo de estresse impacta diretamente o desenvolvimento fisiológico da planta, reduzindo sua produtividade, sobretudo em sistemas de cultivo de terras altas. Diante disso, abordagens biotecnológicas tornam-se fundamentais para desenvolver genótipos mais tolerantes à seca. O trabalho cujo título é transformação genética e fenotipagem de genótipos de arroz mediada por agrobacterium tumefaciens visando a tolerância ao estresse hídrico tem como objetivo obter e avaliar genótipos de arroz geneticamente transformados via Agrobacterium tumefaciens para conferir tolerância ao estresse hídrico, por meio de caracterização fenotípica das plantas transformadas. A transformação genética mediada por Agrobacterium é uma técnica promissora para introdução de genes de interesse em plantas. Contudo, a eficiência dessa técnica pode variar entre genótipos, exigindo protocolos otimizados para cada material vegetal. O estudo se justifica pela necessidade de genótipos adaptados às condições climáticas adversas, especialmente no Cerrado brasileiro, onde predominam cultivos de arroz de terras altas. Serão utilizados cinco genótipos de arroz: BRSMG Caçula, Douradão, Soberana, Nipponbare e CMG 1590. As etapas principais incluem: (1) indução de calos em meio MS com diferentes concentrações de 2,4-D; (2) transformação genética via Agrobacterium tumefaciens; (3) seleção e regeneração com uso de antibióticos e reguladores de crescimento (BAP, ANA); (4) fenotipagem sob estresse hídrico com PEG 6000; e (5) confirmação molecular por PCR. Espera-se otimizar o protocolo de transformação para os cinco genótipos, obter plantas transgênicas com desempenho superior sob estresse hídrico e identificar eventos transformantes com maior tolerância, contribuindo para a sustentabilidade da produção de arroz em regiões vulneráveis.