Características estruturais e fisiológicas em genótipos de tomateiros sob déficit hídrico
Solanum lycopersicum, Solanum pennellii, Anatomia foliar, Anatomia Radicular.
O tomateiro é uma cultura de grande importância no cenário brasileiro com grande apreciação por seu sabor, seja in natura ou processado, é uma das hortaliças mais consumidas no mundo. As espécies vegetais desenvolveram uma variedade de mecanismos de adaptação às condições de seca. Heranças genéticas adquiridas por meio de interação abióticas e bióticas complexas, dependem da submissão a estresses ambientais para mudança estrutural e molecular. Atualmente, pesquisas sobre melhoramento de culturas avaliam questões sobre déficit hídrico. A água desempenha um papel importante na vida das plantas e na determinação do rendimento do tomate e sob condições de seca o acúmulo de solutos dentro da célula ocorre devido ao ajuste osmótico e ajuda na manutenção do turgor ao diminuir o potencial hídrico. Muitos estudos têm caracterizado algumas características que conferem maior resistência à seca em tomateiros. No tomate, os fatores envolvidos processo de tolerância na seca estão centrados no sistema radicular, relação com a água, manutenção do turgor, espessura da cutícula, ajuste osmótico, sistema de defesa antioxidante, etc. Estudar e identificar características associadas a tolerância a seca ajuda na compreensão do processo de adaptação vegetal além de subsidiar os trabalhos dos programas de melhoramento genético responsáveis pela criação de espécies de acordo com as demandas atuais. A presente investigação foi realizada para estudar alguns dos parâmetros morfoanatomicos, como o desenvolvimento da raiz e da parte aérea do tomateiro, afetados pelo estresse hídrico.