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Banca de DEFESA: LUÍS HENRIQUE MOREIRA LOPES MONTENEGRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUÍS HENRIQUE MOREIRA LOPES MONTENEGRO
DATA: 26/06/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Sala virtual - Google Meet
TÍTULO:

INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS PARA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: O CONTEXTO DA FLORESTA ESTADUAL DO AMAPÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Mapa interativo; gestão ambiental; SIG; geotecnologia; manejo de áreas protegidas.


PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
SUBÁREA: Conservação da Natureza
ESPECIALIDADE: Conservação de Áreas Silvestres
RESUMO:

A presente dissertação tem como objetivo propor uma IDE voltada ao suporte na administração da Floresta Estadual do Amapá (FLOTA), visando aprimorar a gestão territorial e o acesso à informação geoespacial. Considerando a crescente importância das tecnologias de informação e comunicação para a conservação ambiental, a pesquisa busca integrar dados espaciais e promover sua sistematização e disponibilizar por meio de uma plataforma interativa, acessível e tecnicamente consistente. A metodologia adotada foi estruturada em três etapas principais: (i) aquisição, organização e padronização dos dados vetoriais oriundos do plano de manejo da FLOTA; (ii) sistematização, validação topológica e estruturação das camadas espaciais em ambiente SIG utilizando o QGIS; e (iii) desenvolvimento de uma interface interativa via WebGIS com a utilização do plugin QGIS2Web e customizações em HTML, CSS e JavaScript, incorporando a biblioteca Leaflet. Foram aplicados critérios de nomenclatura padronizada, simbologia temática e integração de metadados para garantir a interoperabilidade dos dados. Os resultados obtidos demonstraram a viabilidade técnica da criação de uma IDE voltada às UCs, com destaque para a consolidação de 28 camadas temáticas, categorizadas em grupos como zoneamento, planimetria, áreas especais, entre outros. A interface web desenvolvida apresentou facilidade de navegação, visualização temática por grupos e acesso direto às informações das camadas, promovendo transparência e apoio à tomada de decisão. A adoção de tecnologias livres e de código aberto contribuiu para a sustentabilidade do sistema e sua replicabilidade em outras unidades de conservação. Além disso, a pesquisa evidenciou lacunas na organização dos dados originalmente disponíveis, como ausência de metadados padronizados e inconsistências topológicas, ressaltando a importância do processo de validação e estruturação para fins de publicação. Conclui-se que a proposta de uma IDE aplicada ao contexto da FLOTA representa um avanço significativo na gestão territorial das UCs, ao promover acesso público, integração e padronização das informações geoespaciais. Essa abordagem favorece a transparência, o monitoramento participativo e o fortalecimento das ações de conservação e uso sustentável dos recursos naturais. Recomenda-se que instituições gestoras de áreas protegidas adotem soluções semelhantes, fortalecendo políticas públicas de conservação com base em tecnologias acessíveis e eficientes. A replicabilidade da proposta para outras áreas depende principalmente da existência de dados organizados e da capacitação técnica das equipes envolvidas, fatores que devem ser priorizados em agendas institucionais.



MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - FAUSTO WEIMAR ACERBI JUNIOR - DCF/ESAL (Membro)
Presidente - LUIS ANTONIO COIMBRA BORGES (Membro)
Externo à Instituição - LUIZ OTÁVIO MORAS FILHO - UEMG (Membro)
Externo à Instituição - PAULO JUNIO DUARTE - UFLA (Membro)
Interno - ROSANGELA ALVES TRISTAO BOREM (Suplente)
Externo à Instituição - ROSSI ALLAN SILVA - N/D (Suplente)
Externo ao Programa - SORAYA ALVARENGA BOTELHO - DCF/ESAL (Suplente)
Notícia cadastrada em: 17/06/2025 11:19
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