SAÚDE MENTAL DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS – UFLA E AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE GESTÃO DE PESSOAS: UMA ANÁLISE ATRAVÉS DAS ESTRATÉGIAS E OS NÍVEIS DE AUTOCOMPAIXÃO
Saúde mental. Autocompaixão. Organizações.
A saúde sempre foi objeto de interesse para a humanidade e essa ciência a ganha cada vez mais soluções, possibilidades de cura e dignidade a vida humana nos aspectos físico e mental. (SCLIAR, 2007). Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o Brasil é um dos países com o maior número de pessoas ansiosas: 9,3% da população, e ocupa o quinto lugar em índices de depressão: 5,8% da população (WHO, 2017). O trabalho é uma forma de expressão da humanidade, é onde as pessoas passam grande parte da sua existência. Logo, influência na saúde mental dos sujeitos (CHIAVENATO,2020). Pesquisas recentes descrevem e demonstram os crescentes índices de sofrimento psicológico do ser humano e a contribuição das organizações. Logo, se faz necessário investigar, também, possíveis fatores que auxiliem as pessoas a lidarem com tal sofrimento. Estudos atuais sugerem que um dos possíveis atenuadores da ansiedade e outros problemas de natureza emocional é a autocompaixão. Este é um conceito caracterizado pela motivação de organizar a estruturas internas do sujeito em favor de si, incentivando, de modo a cuidar de forma gentil e conectada consigo, principalmente nos momentos mais desafiadores. (NEFF et al., 2007). Nesse sentido, esse estudo visa compreender de forma sistematizada as estratégias de gestão de pessoas da UFLA com relação à saúde mental dos servidores e avaliar os indicadores autocompassivos dos trabalhadores da universidade. Esse estudo é uma pesquisa qualitativa, ao qual serão utilizados três instrumentos de medida, dentre eles uma entrevista, uma escala e um questionário.