ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE DE LINHAGENS DE MILHO (Zea mays) NA PRODUÇÃO DE SEMENTES GENÉTICAS
Zea mays. Interação Genótipo x Ambiente. Produção de sementes genéticas.
O cultivo de milho no Brasil vem apresentando significativo aumento de área nos últimos anos, consequentemente, há um aumento na demanda de híbridos de altas produtividades, estáveis e com boa relação custo benefício. As fases de multiplicação de linhagens e produção dos híbridos comerciais são as de maior demanda financeira e mão de obra. Neste contexto, a detecção de macrorregiões de adaptação para que a alocação dos materiais seja mais pontual, buscando incremento de produtividade e diluição dos custos de produção, são fatores primordiais para que as empresas se mantenham competitivas no mercado. Diante do exposto, analisar o comportamento dos genótipos frente as variações ambientais através de analises de adaptabilidade e estabilidade, e avaliar possível existência de grupos ou subconjuntos de ambientes, onde ocorra um padrão similar de resposta entre genótipos, é desejável. Isto porque, a partir dessas informações, é possível identificar qual(is) seria(m) a(s) melhor(es) estratégia(s) para recomendação de alocação de linhagens usando informações de G x A para otimização de recursos. Serão analisadas 24 linhagens endogâmicas de milho semeadas em experimentos instalados durante 7 safras em 8 diferentes ambientes na região sul, sudeste e centro oeste, nos anos de 2016 a 2019. Os dados foram analisados pelo método AMMI. As linhagens L12 e L13 apresentaram a melhor média de produção na safra de verão, porém sem se enquadrar entre as mais estáveis e sem apresentar adaptação específica a nenhum ambiente, já na segunda safra, a linhagem L18 apresentou a maior média de produção demostrando adaptação especifica ao ambiente 2.3a, dentre as altamente estáveis, a L22 foi a de maior potencial para o caráter produtividade de grãos.