SELEÇÃO DE MILHO BRANCO E CAPACIDADE DE COMBINAÇÃO EM DIFERENTES REGIÕES DE PRODUÇÃO NO BRASIL
Melhoramento, Zea mays, Line x Tester, Adaptabilidade e estabilidade.
Este trabalho teve como objetivo a avaliação da adaptabilidade e estabilidade de híbridos de milho branco em diferentes regiões do Brasil, estimar a capacidade de combinação geral e específica de genótipos de milho branco e classificar quanto aos grupos heteróticos: Tuxpeño e Não-Tuxpeño. Os genótipos foram obtidos através de cruzamentos de dois testadores (L193W e L208W) com 25 linhagens e 12 híbridos simples. Os híbridos foram testados em cinco locais na safrinha de 2019 e em quatro locais na safra verão de 2019/20. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com duas repetições e parcela de duas fileiras de cinco metros de comprimento, espaçadas em 0,70 m. A produtividade de grãos foi obtida após colheita com colhedora mecanizada de parcelas, por meio da pesagem dos grãos de cada parcela, corrigida para 13% de umidade e extrapolada para quilogramas por hectare. Após a coleta dos dados, foi efetuada a análise de variância por local e conjunta. A análise de adaptabilidade e estabilidade foi processada através da metodologia de Eberhart e Russell e capacidade geral combinação (CGC) dos parentais e a capacidade específica de combinação (CEC) dos híbridos foram estimados pelo uso do método de análise Line x Tester. As análises foram realizadas utilizando o programa Genstat®. As linhagens L193W e L208W possibilitaram a discriminação de grupos heteróticos de linhagens de milho branco. Há linhagens com adaptabilidade diferencial em função da época de cultivo (safra/safrinha). O Híbrido triplo HT30B, pelo método de Heberhart & Russell, possui adaptabilidade e estabilidade, além de associar alta produtividade, características adequadas para híbrido comercial.