FORMAÇÃO DE MEGA AMBIENTES PARA O CULTIVO DE SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO
1º Multi-ambientes, 2ª GGE, 3ª Interação genótipo x ambiente.
Com a rápida expansão da soja Glycine max (L). no Brasil o estudo da interação genótipo x ambiente se tornou cada vez mais imprescindível visto a alta influência que cultura sofre sobre essa interação, onde em diferentes regiões com o mesmo genótipo observam-se os mais diferentes fenótipos, dificultando os trabalhos dos melhoristas, notando-se que há mudanças de ranqueamento de genótipos de um ambiente para outro, não fazendo assim uma correlação perfeita entre genótipo e fenótipo. Portanto faz-se necessário a condução de ensaios multi-ambientes no intuito de testar e selecionar os genótipos na região de interesse. Os dados obtidos por essa gama de locais são geralmente desbalanceados e volumosos, fazendo-se necessário o uso de métodos estatísticos precisos. O uso de metodologias como REML/BLUP e GGE Biplot são altamente utilizadas para fins de classificação de genótipos, seleção, locais de teste e formação de mega ambientes. Portanto o objetivo desse trabalho foi selecionar genótipos superiores quanto a adaptabilidade, estabilidade e produtividade em diferentes ambientes em todo cerrado brasileiro, durante os anos agrícolas 2018-2019 e 2019-2020. Em todos os ensaios empregou-se o delineamento em blocos casualizados, com três repetições, avaliando-se principalmente a produtividade de grãos. Foram feitas análises de variância conjunta e a interação genótipo x ambiente se mostrou altamente significativa. Os genótipos mais promissores em relação a produtividade de grãos foram G3, G6 e G4, o ambiente mais discriminativo e representativo foi em Brasnorte – MT 2020, foram também identificados seis mega-ambientes servindo de alocação de locais para futuros testes. Deste modo observa-se que os métodos REML/BLUP e GGE Biplot são altamente correlacionados para fins de seleção e recomendação.