CARACTERIZAÇÃO GENOTÍPICA E FENOTÍPICA DE CULTIVARES DE SOJA À INOCULAÇÃO DE Sclerotinia sclerotiorum SOB CONDIÇÕES CONTROLADAS.
Mofo-branco; Resistência Genética; Marcadores moleculares; Soja
A soja consolida-se cada vez mais como uma grande fonte de óleo e proteína na alimentação mundial e de grande importância na economia do Brasil. Diante dessa importância, os investimentos na cadeia produtiva da cultura são cada vez mais necessários para atingir maiores produtividades e com menores custos de produção. Grande parte deste investimento é direcionado ao melhoramento genético que busca cultivares mais bem adaptadas aos diversos ambientes, novas biotecnologias que auxiliem os agricultores no cultivo da oleaginosa, e encontrar fontes de resistência, seja para pragas ou doenças que afetam a cultura nos mais variados ambientes.
Em determinados ambientes, algumas doenças que afetam a soja acabam tendo maior importância e muitas vezes limitam o cultivo da espécie nessas regiões. O Mofo-branco da soja (Sclerotinia sclerotiorum) é uma dessas doenças que impactam significativamente nas regiões de clima temperado e altitudes maiores que 600 metros. Portanto, a busca por variedades resistentes ao mofo é fundamental para as empresas de melhoramento genético, que pretendem abranger essas regiões com suas cultivares. A busca por protocolos de avaliação e descoberta de genes de resistência a essa doença são fundamentais ao processo de seleção de materiais mais promissores.
O presente projeto visa estabelecer um protocolo de fenotipado confiável de avaliação de variedades e identificar genes de resistência conhecidos que propiciem realizar uma seleção de linhagens melhoradas e que agreguem valor à cadeia produtiva da soja. Serão testadas 14 variedades no trabalho, sendo estas genotipadas, através da seleção de SNPs polimórficos, e ao mesmo tempo fenotipadas quanto a reação ao isolado de mofo-branco
encontrado em cultivos da região.