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Banca de DEFESA: CLEIDE JACQUELINE BESOGNIN JACQUES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLEIDE JACQUELINE BESOGNIN JACQUES
DATA: 30/07/2024
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/pgp-cyag-vwj
TÍTULO:

DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO SOBRE POSSIBILIDADES DE USO DE FRUTOS DO CERRADO EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS EM UM ASSENTAMENTO DE MINAS GERAIS, BRASIL.


PALAVRAS-CHAVES:

Desenvolvimento Sustentável, SAF, Bioeconomia, DRP, Cerrado


PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

O Bioma Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro e considerado um dos “Hotspot de biodiversidade” mundial mais importantes. Porém, é o que possui menor nível de proteção, sendo necessárias ações urgentes para a sua conservação. A utilização de Sistemas Agroflorestais (SAF) contribui em diversos aspectos para o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais, desde a recuperação de áreas degradadas até a segurança alimentar, mantem a biodiversidade local evitando desmatamento, gera renda para a agricultura familiar e possibilita a criação de cadeias curtas de comercialização e a inserção em mercados consumidores emergentes, como o de produtos orgânicos. A Associação do Assentamento Dom José Mauro em Uberlândia, Minas Gerais (MG) incentiva a produção agroecológica e comunitária com um número considerável de propriedades que já fazem uso de SAF, e agricultores com intenção de implantação desse sistema em suas propriedades. O objetivo deste trabalho foi diagnosticar a contribuição dos SAF’s e as potencialidades para produção, uso e comercialização de frutos nativos do cerrado em sistemas agroflorestais no assentamento. A metodologia utilizada contou com levantamento bibliográfico sobre as temáticas abordadas, coletas de dados a campo por meio de entrevistas e uma oficina participativa sobre Sistemas Agroflorestais e uso de frutos nativos junto aos agricultores, utilizando ferramentas do Diagnóstico Rural Participativo (DRP). Foi possível identificar na comunidade a aptidão e disponibilidade para a criação de uma cadeia de frutos nativos do cerrado em sistemas agroflorestais diversos, pela grande biodiversidade e disponibilidade dos agricultores e agricultoras existentes nos SAF’s já implantados. Em sua implantação a maior dificuldade encontrada foram as faltas de mudas, conhecimento, assistência técnica o que não foi impeditivo para a implantação e a satisfação com o SAF. No contexto comunitário foi possível avaliar desde a infraestrutura existente subutilizada, os recursos naturais, a presença de espécies nativas, a diversidade de produtos, a disponibilidade de equipamentos materiais e a proximidade do mercado consumidor, bem como as relações interpessoais pois foram os aspectos mais enfatizados. Assim sendo para que ocorra o desenvolvimento da comunidade e a possibilidade da utilização de frutos nativos do Cerrado na geração de renda através da bioeconomia, se faz necessário um acompanhamento orientador, através de ações voltadas para o fortalecimento das relações humanas dentro da comunidade e o estímulo para que ações práticas se realizem de forma coletiva tendo como exemplo mutirões de plantio e manejo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS GREGORIO HERNÁNDEZ DÍAZ-AMBRONA - UPM (Membro)
Externo à Instituição - JULIANA SENA CALIXTO - IFMG (Suplente)
Interno - LUCAS GUEDES VILAS BOAS - CEFET/MG (Suplente)
Interno - RAFAEL EDUARDO CHIODI (Membro)
Presidente - THIAGO RODRIGO DE PAULA ASSIS (Membro)
Notícia cadastrada em: 16/07/2024 11:32
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