DESENVOLVIMENTO DE COMPÓSITO A BASE DE AMIDO TERMOPLÁSTICO (TPS) REFORÇADO COM FIBRAS DE AÇAÍ E POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE (PEBD)
fibra de açaí; compósitos poliméricos, amido termoplástico, resíduos agroindustriais, polietileno de baixa densidade, meio ambiente.
Nos últimos anos um grande interesse mundial tem surgido pelo desenvolvimento de novos produtos que possibilitem a utilização de matéria-prima de fontes renováveis. Neste contexto os materiais poliméricos têm recebido atenção especial por levantarem várias questões como a não biodegradabilidade, a dificuldade de reciclagem e por serem provenientes de fonte não renovável. Diante disso, surge a oportunidade de buscar desenvolver compósitos poliméricos à base de amido termoplástico reforçados com fibra de açaí e polietileno de baixa densidade. O amido termoplástico tem se mostrado promissor na substituição aos polímeros derivados do petróleo, porém, apresenta limitações quanto ao seu uso, como alta absorção de água e baixa resistência mecânica, e com isso, surge a ideia de utilizar a fibra de açaí, resíduo com grande disponibilidade e sem destinação adequada, com o objetivo de melhorar as propriedades do compósito polimérico diante das limitações do amido termoplástico, além de agregar valor ao resíduo lignocelulósico. Foi realizada uma caracterização química, física e anatômica das fibras de açaí. Os compósitos obtidos foram avaliados através da difração de raios X, espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier, ensaio de tração, fotodegradação, microscopia eletrônica de varredura, análise termogravimétrica e densidade.