UTILIZAÇÃO DE FIBRAS DE PALMEIRA AMAZÔNICA (MAURITIA FLEXUOSA) COMO REFORÇO DE GESSO ACARTONADO.
Fibras vegetais, palmeira mititi, propriedades mecânicas, conforto térmico e sonoro.
Os materiais compósitos à base de matriz de gesso vem sendo estudo visando melhorar suas propriedades. Nesse contexto, o uso de reforços tem se tornado cada vez mais intensificado para aprimorar propriedades mecânicas, térmicas e acústicas. Esta dissertação apresenta uma alternativa ao utilizar reforços de fibras vegetais provenientes da palmeira amazônica Mauritia flexuosa, conhecida como Palmeira Miriti.
Para a produção dos compósitos, utilizou-se gesso fino para fundição e fibras de Mauritia Flexuosa - Miriti. As fibras da palmeira substituiram o gesso nas proporções de 0%, 2,5%, 5%, 7,5% e 10%. Os corpos de prova foram confeccionados manualmente usando moldes de madeira. Esses materiais foram secos aguardando a cura por um periodo de 7 dias e, em seguida, submetidos a ensaios mecânicos de flexão e compressão, ensaios de umidade, absorção de água e densidade aparente. Além disso, os corpos de prova foram submetidos a ensaios térmicos e sonoros para analisar as propriedades de barreira térmica e sonora.
As diferentes proporções de fibras adicionadas resultaram em um aumento da umidade, absorção de água, resistência à flexão e resistência à compressão, enquanto a densidade aparente diminuiu. Os materiais atenderam às normas de resistência à flexão e compressão. Assim, a incorporação das fibras vegetais de Miriti em compósitos à base de gesso mostrou-se promissora para futuras aplicações como reforços