Explorando Estabilidade e Variações Reológicas de Emulsão O/W Estabilizada com Biomoléculas a Base de Plantas: Microfibra de Celulose (MFC) e Proteína Isolada de Soja (PIS)
microfibra de celulose, microscopia óptica, emulsificante
Nos últimos vinte anos o mercado global da beleza cresceu uma média de 4,5% ao ano e a tendência é cresça nos países emergentes da Ásia e América Latina. Com os indícios de que uso de matérias-primas sintéticas e derivadas do petróleo danificam a saúde animal e o meio ambiente, vê-se a necessidade de adaptar as formulações convencionais por outras que fazem uso de materiais naturais que apresentem nenhum ou muito baixo nível de toxicidade e danos ambientais. Uma alternativa para a substituição dos surfactantes sintéticos é o uso de biomoléculas que apresentam ação emulsificante como os polissacarídeos, proteínas, polímeros naturais e outras. Neste trabalho será explorado o efeito emulsificante da microfibra de celulose (MFC), com pureza de 90%, e Proteína Isolada de Soja (PIS) de marca comercial, variando a concentração dos materiais e o pH em ambiente ácido, neutro e básico. Das emulsões preparadas, observou-se a microestrutura por meio do microscópio de luz e estabilidade visual durante 28 dias. As amostras mais estáveis foram as que apresentaram MFC em maior concentração (+90%) e, conforme aumentou a concentração de PIS, observou-se uma melhora visual na formação de gotículas da fase dispersa. Novos testes a análises devem ser feitos para compreender a formação das gotículas de gordura.