FABRICAÇÃO DE NANOFIBRAS A PARTIR DE ÁCIDO POLILÁTICO (PLA), POLIANILINA (PANI) E DIÓXIDO DE TITÂNIO (TIO2) PARA OBTENÇÃO DE SENSORES QUÍMICOS
nanofibras; fiação; polianilina; dióxido de titânio; sensores.
As nanofibras são materiais extremamente inovadores, com grande área superficial, alta permeabilidade e propriedades otimizadas, permitindo ampla aplicação. Este trabalho baseou-se na fabricação de nanofibras de ácido polilático (PLA), polianilina (PANI) e dióxido de titânio (TiO2) com o objetivo de confeccionar sensores químicos para aplicações analíticas. Utilizou-se a técnica de fiação por sopro em solução (SBS), preparando soluções com 10% (m/V) de PLA, clorofórmio, anilina (a uma concentração de 0,482 mol L⁻¹, e diferentes concentrações de TiO2. As soluções foram transferidas para uma seringa conectada a uma bomba de infusão horizontal, com velocidade de 70 mL/h e pressão de 2,0 bar. As nanofibras foram coletadas em substratos de vidro e, após a formação, realizou-se a polimerização in situ da anilina. Foram preparadas duas soluções, cada uma com 1,0 mol L⁻¹ de HCl e 0,13 mol L⁻¹ de persulfato de amônio (APS), adicionando-se ácido dodecilbenzenossulfônico (DBSA) como dopante a uma das soluções. Em seguida, aplicaram-se 50 µL de cada solução aos substratos por 10 minutos e, posteriormente, estes foram lavados com água destilada. A caracterização das nanofibras incluiu espectrometria Raman com comprimento de onda de 785 nm e 532 nm. Os espectros Raman analisados evidenciaram a presença dominante de dióxido de titânio (TiO2), principalmente em sua forma anatase, identificada por bandas intensas em torno de 147, 400, 518 e 640 cm⁻¹. Os resultados confirmaram a coexistência dos compostos utilizados durante a produção das nanofibras.