Exercício físico; Doença de Alzheimer; Coordenação motora cognitiva.
Exercício físico; Doença de Alzheimer; Coordenação motora cognitiva.
A doença de Alzheimer é neurodegenerativa e resulta em morte progressiva de
neurônios em regiões responsáveis pela memória, aprendizado e comportamentos
emocionais. O processo de envelhecimento favorece o surgimento de Doenças Crônicas
Não Transmissíveis (DCNT) por conta de exposições de agentes ao longo da vida. Com a
deterioração física e perda de massa muscular, os riscos de queda e fraturas aumentam,
acarretando uma piora na qualidade de vida e dependência de cuidados. Diante disso, a
prática de exercício físico pode auxiliar no tratamento da doença, como também na
prevenção de riscos de quedas e fraturas. Objetivo: Avaliar a efetividade do uso de
exercícios físicos, visando à melhora da coordenação motora cognitiva em idosos
diagnosticados com doença de Alzheimer. Métodos: Revisão sistemática qualitativa que se
utilizou das bases de dados, Medline/Pubmed, Embase, Cochrane, Web of Science e
Scopus, guiando-se pela pergunta PICOT. Resultados: Foram encontrados 860 artigos com
as palavras-chave selecionadas, e destes foram mantidos sete estudos que se mostraram
elegíveis aos critérios. Conclusão: Evidenciou-se que a prática de um exercício físico como
um tipo de tratamento não medicamentoso na progressão da Doença de Alzheimer, possui
efeitos positivos numa melhora na coordenação motora cognitiva. Ademais, a prática de
exercícios físicos trouxe benefícios tanto físicos como mentais aos idosos, trazendo uma
melhora na qualidade de vida.