Oxidação Catalítica de álcoois (álcool isopropílico, 1-butanol, 2-buanol) com o emprego da magnetita como catalisador.
Magnetita, catálise heterogênea, degradação de álcoois.
Nanopartículas de magnetita (Fe3O4) sintetizadas em meio aquoso através do método de cooprecipitação foram estudadas com o objetivo de avaliar o seu potencial catalítico no emprego em catálise heterogênea para aplicação no processo de degradação de álcoois e formação de produtos de valor agregado. O potencial catalítico da magnetita foi caracterizado através de reações entre a magnetita e o álcool isopropílico, este empregado como reagente em reator de leito fico e fluxo continuo com variação de temperatura. A reação, monitorada por cromatografia gasosa, apresentou formação de acetona como produto principal entre outros a serem identificados. A formação das nanopartículas de magnetita foi averiguada através caracterizadas de suas propriedades morfológicas e estruturais. Com as reações realizadas em diferentes temperaturas, fez – se necessário a caracterização da estabilidade térmica das nanopartículas, cujo foram caracterizadas com a técnica de análises térmicas. A análise morfologia da magnetita foi caracterizada através da microscopia eletrônica de varredura revelou uma heterogeneidade na distribuição de tamanhos e morfologia, não ocorrendo uma definição clara da forma das nanopartículas. A estrutura das nanopartículas de magnetita, analisadas por difração de raios X, indicaram a presença de uma única fase cristalográfica referente a magnetita, cujo grupo de simetria é cúbico Fd3m. O tamanho dos domínios com coerência cristalográfica estimado usando a largura a meia altura é 20,30 nm. A caracterização por espectroscopia de infravermelho identificou duas bandas, uma em 424 cm-1 e 534 cm-1 correspondentes a deformação e estiramento das ligações Fe-O que estão associadas aos sítios octaédricos e tetraédricos respectivamente na estrutura de espinélio e bandas entre 1630 cm-1 e 3400 cm-1 que são regiões típicas da presença de água adsorvidas ou de grupos hidroxilas na superfície da magnetita. A estabilidade térmica da magnetita avaliadas por termogravimetria (TG) e calorimetria diferencial por varredura, não apresentaram transições que caracterizam uma transição de fase cristalina da magnetita nas temperaturas de reação de degradação do álcool isopropílico. |
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