beta-caseína, digestibilidade; estudo do consumidor
considerados fontes de proteínas de alto valor biológico, além de vitaminas e minerais. Dos
vários elementos que compõem o leite, temos as beta-caseínas que podem ser classificadas em
A1 e A2. Como pressuposto, estudos relacionam a variante A1 com a produção do peptídeo
bioativo beta-casomorfina (BCM-7), e a sua associação no desenvolvimento de várias
doenças humanas, diferentemente da variante A2 que possui menor produção de BCM-7 e é
indicado como um leite de fácil digestibilidade, não estando relacionado com nenhuma
doença humana. No entanto, existem poucos estudos relacionados ao leite A2 e sua influência
no organismo humano, com isso esse trabalho tem como objetivo elucidar as percepções dos
consumidores durante a ingestão de leite contendo beta-caseína A1 e outro contendo apenas
beta-caseína A2, e avaliar a sua intenção de compra e consumo. Será aplicado um
questionário online, dividido em cinco seções, visando analisar o perfil do consumidor, o
consumo de leite e o conhecimento sobre leite A2A2; a avaliação do consumo de leite através
de diários onde será descrito informações específicas sobre o consumo do leite, como:
horário, refeição, quantidade consumida, percepções sensoriais e sintomas
gastrointestinais/eventos adversos; e a análise sensorial visando avaliar as notas atribuídas às
características sensoriais e de intenção de compra para cada tipo de leite, juntamente com o
método “destaque de texto”, no qual o participante utiliza a função de realce de texto para
indicar o conteúdo que “gostou” ou “não gostou” enquanto lê um texto explicativo sobre o
tema. Esse estudo irá contribuir no entendimento das percepções do consumidor em relação
ao leite A2 e quais possíveis ações podem ser tomadas para informar a indústria de alimentos
e a população sobre o leite contendo a caseína A2.
Palavras-chave: beta-caseína, digestibilidade; estudo do consumidor; leite A2.