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Banca de DEFESA: LUDMILA DA SILVA BASTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUDMILA DA SILVA BASTOS
DATA: 16/08/2021
HORA: 08:00
LOCAL: Videoconferência pelo Google Meet
TÍTULO:

SUPLEMENTAÇÃO FOLIAR COM ZINCO COMO ESTRATÉGIA PARA ALIVIAR OS EFEITOS DO DÉFICIT HÍDRICO EM SOJA (Glycine Max. L)


PALAVRAS-CHAVES:

Prolina. Malondialdeído. Micronutriente.Seca.


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

A população global vem crescendo exponencialmente a cada ano e junto com ela a necessidade de aumentar a produção de alimentos. Dentro desse contexto, a produção de soja terá papel fundamental, uma vez que a soja é a principal fonte de proteína vegetal do mundo. Entretanto, o principal fator ambiental que afeta negativamente a produtividade de diversas culturas, incluindo a soja, é a seca, sendo considerado um dos maiores desafios para a segurança alimentar global. Estratégias de manejo como a suplementação mineral vem sendo apontadas como uma forma de minimizar os efeitos deletérios do déficit hídrico. Dessa forma, objetivou-se avaliar a viabilidade da suplementação com o micronutriente Zn na atenuação dos efeitos deletérios causados pelo baixo conteúdo de água em soja (Glycine max L.). Para isso, foi conduzido um experimento com delineamento inteiramente casualizado, sob esquema fatorial 2x4, com 5 repetições. Os fatores de variação foram duas condições hídricas (irrigado e déficit hídrico) e quatro doses/fontes de Zn  (300 mg Zn L-1 e com 600 mg Zn L-1, utilizando como fonte ZnO; 300 mg Zn L-1  sulfato de zinco PA e água no tratamento controle). Foram realizadas coletas para avaliação de parâmetros biométricos, bioquímicos e fotossintéticos no período de máximo estresse e 5 dias após reidratação. Além de componentes de produção ao final do experimento. O déficit hídrico reduziu os parâmeros de crescimento (altura, número de folhas e nós) no período de máximo estresse e produção, sendo que a suplementação com Zn não foi suficiente para minimizar as reduções com relação ao tratamento que recebeu apenas água. Após a reidratação a suplementação também não demonstrou ser suficiente para uma recuperação mais rápida das plantas. Mesmo assim, algumas alterações bioquímicas nas plantas suplementadas chamaram a atenção. Como o conteúdo de prolina foi cerca de 6 vezes maior nas raízes de plantas tratadas com a dose 2 de ZnO quando comparadas com plantas irrigadas do mesmo tratamento.A fonte ZnSO4 promoveu maior acúmulo de açúcares nas raízes das plantas em condição de déficit hídrico no período de máximo estresse, principalmente solúveis , mas também no conteúdo de  amido e açúcares redutores. Em todas as concentrações e fonte de Zn, as folhas de plantas irrigadas apresentaram menor conteúdo de MDA e H2O2 se comparadas as sob déficit hídirico, exceto por aquelas que foram suplementadas com 600 mg Zn L-1, que não se diferiram das supridas com água.Dessa forma, no geral, pode ser observado que as plantas de soja sob déficit hídrico buscam estratégias para minimizar os efeitos do estresse hídrico frente as diferentes doses e fontes de Zn aplicadas. Apesar disso, o crescimento e a produção foram comprometidos, podendo ser justificado pela severidade do estresse aplicado e que provavelmente em um evento de seca menos severo, a suplementação com Zn,  poderá ser benéfica para as plantas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - PAULO EDUARDO RIBEIRO MARCHIORI (Membro)
Externo à Instituição - NEIDIQUELE MARIA SILVEIRA - IAC (Membro)
Externo à Instituição - LISSA VASCONCELLOS VILAS BÔAS - UFLA (Membro)
Externo ao Programa - HELOISA OLIVEIRA DOS SANTOS - DAG/ESAL (Membro)
Externo à Instituição - ANTONIA ALMEIDA DA SILVA - UFLA (Suplente)
Notícia cadastrada em: 02/08/2021 12:47
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