News

Banca de DEFESA: CLARISSA DE MORAES SOUSA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLARISSA DE MORAES SOUSA
DATA: 10/03/2022
HORA: 14:00
LOCAL: google meet
TÍTULO:

ESTUDOS SOBRE BERTHOLLETIA EXCELSA BONPL. EM AMBIENTE EXTRA AMAZÔNICO


PALAVRAS-CHAVES:

Castanha-do-brasil. Ecótone Cerrado-Mata Atlântica. Polinização. Fenologia


PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
RESUMO:

A castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.) é nativa da região amazônica, em climas quentes e úmidos. Seu principal produto comercial é a amêndoa, que possui grande importância alimentar devido aos seus teores de nutrientes, em destaque o selênio. A exploração deste produto florestal não madeireiro se dá, em sua maioria, de forma extrativista, pela coleta dos frutos caídos no chão da floresta. Seu abate no Brasil é proibido por lei federal, devido ao seu risco de extinção, sendo classificada como vulnerável. Uma das consequências desta legislação é o isolamento dos indivíduos, que afeta as suas relações ecológicas, causando a morte dos mesmos. A polinização da espécie é realizada por insetos robustos, pois há a necessidade de se levantar a estrutura de capuz presente na flor para alcançar o nectário e com isso, realizar a polinização; além disso, a dispersão é realizada por animais, o que faz a espécie ser altamente dependente da fauna para sua reprodução. Há poucos estudos de estabelecimento de plantios de castanheiras fora da região amazônica, possivelmente por não haver relatos de frutificação da espécie em maior escala fora de sua área de ocorrência natural, fato que está ocorrendo em um plantio experimental na Universidade Federal de Lavras. Com isso, este estudo teve como objetivo o estudo da polinização e fenologia da espécie que está localizada em uma região ecotonal entre dois hotspots mundiais, o Cerrado e a Mata Atlântica. Foi identificada uma espécie de abelha como polinizador legítimo (Centris lutea) e alguns visitantes florais, constatando que há a polinização efetiva das flores. Quanto à fenologia, nota-se que as fenofases ocorrem de forma semelhante à região de origem, porém em época diferente. Tanto a identificação, quanto o estudo da fenologia constituem como oportunidades para o desenvolvimento do cultivo da espécie fora da sua região de origem.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - SORAYA ALVARENGA BOTELHO (Membro)
Externo ao Programa - RENATO LUIZ GRISI MACEDO - DCF/ESAL (Membro)
Interno - OTAVIO CAMARGO CAMPOE (Suplente)
Interno - MARCELA DE CASTRO NUNES SANTOS TERRA - UFLA (Suplente)
Presidente - LUCAS AMARAL DE MELO (Membro)
Externo à Instituição - JULIANO DE PAULO DOS SANTOS - UFMT (Membro)
Externo à Instituição - AISY BOTEGA BALDONI - EPAMIG (Membro)
Notícia cadastrada em: 25/02/2022 12:29
SIGAA | DGTI - Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação - Contatos (abre nova janela): https://ufla.br/contato | © UFLA | appserver2.srv2inst1 05/05/2024 21:07