Banca de DEFESA: JUSCELINA ARCANJO DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JUSCELINA ARCANJO DOS SANTOS
DATA: 03/03/2022
HORA: 08:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

FISIOLOGIA DE FLORESTAS PLANTADAS NO BRASIL: EFEITOS CLIMÁTICOS E GENÉTICOS

PALAVRAS-CHAVES:

Fotossíntese, condutância estomática, modelagem ecofisiológica, eucalipto, pinus

PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
RESUMO:

A fotossíntese e a condutância estomática são processos essenciais no funcionamento dos ecossistemas. A fotossíntese é o processo chave no ciclo do carbono, sendo que essa troca de troca de carbono e água pela planta é regulada pelos estômatos, processo que é responsável por equilibrar a captação fotossintética de CO2 contra a necessidade de controlar a perda de água das folhas. Estes processos influenciam a eficiência do uso da água das plantas, o crescimento, a distribuição da vegetação no ecossistema a produtividade das florestas. Entender como estes processos fisiológicos são influenciado por fatores ambientais e genéticos, fornece informações para melhorar a simulação da produtividade das florestas e também para entender como as plantas irão se comportar em cenários futuros de mudanças climáticas. Dentro deste contexto, este trabalho tem o objetivo de modelar a capacidade fotossintética e condutância estomática das florestas de eucalipto e pinus no Brasil em dois artigos. No primeiro artigo utilizamos o modelo de Farquhar et al., (1980) para obter os parâmetros Vcmax, Jmax e J/V, e analisamos a influência da idade, das variáveis temperatura de crescimento e precipitação e dos grupos climáticos nestes parâmetros para os dois grupos funcionais (pinus e eucalipto). Nosso resultados mostram que a capacidade fotossintética das florestas apresenta diferença entre os grupos funcionais, as variáveis temperatura de crescimento e precipitação aos 10 e 30 dias antes da coleta de dados influenciou os parâmetros fotossintéticos, sugerindo aclimatação da fotossíntese foliar. A idade da população influenciou a capacidade fotossintética ao longo da rotação. Florestas mais velhas possuem maior Jmax. Não houve diferenças entre os grupos climáticos subtropical e tropical, demonstrando uma adaptação dos genótipos as condições ambientais do Brasil, O segundo artigo investiga o desempenho de três modelos de condutância estomática (BB, BBL e USO) para identificar o melhor o modelo, além de analisar como a condutância estomática e a eficiência do uso da agua varia entre os grupos funcionais e entre genótipos de eucaliptos nas plantações florestais brasileiras. Nossos resultados, revelaram que os modelo BBL e USO tiveram melhor desempenho nos dados das florestais do Brasil. As espécies do grupo pinus tiveram o maior g1 e, consequentemente, a menor eficiência no uso da água quando comparado aos genótipos do grupo eucalipto Os genótipos de eucalipto apresentaram diferenças nas respostas estomáticas, indicando que além das características do genótipo, as condições climáticas locais também podem ter influenciado a variação em g1. Encontramos nestes dois artigos parâmetros fotossintéticos Vcmax, Jmax, J/V e um banco de dados do parâmetro g1 modelado pelos três modelos de gs mais utilizados nos modelos ESMS e PBMs para vários genótipos de eucalipto e pinus. Nosso estudo ampliará o banco de dados de parâmetros fisiológicos para as florestas plantadas do Brasil possibilitando e a utilização destes parâmetros em estudos de modelagem global da vegetação.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - TÚLIO BARROSO QUEIROZ - UFLA (Membro)
Presidente - OTAVIO CAMARGO CAMPOE (Membro)
Externo à Instituição - JOSE EDUARDO MACEDO PEZZOPANE - UFES (Suplente)
Externo à Instituição - JOANNÈS GUILLEMOT - CNRS (Membro)
Externo à Instituição - GUERRIC BEAUDOUIN C. M. LE MAIRE - CNRS (Suplente)
Externo à Instituição - CLAYTON ALCARDE ALVARES - UFLA (Membro)
Interno - ANA CAROLINA MAIOLI CAMPOS BARBOSA (Membro)