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Banca de QUALIFICAÇÃO: DENISE MOURA MADEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DENISE MOURA MADEIRA
DATA: 30/11/2022
HORA: 09:00
LOCAL: google meet
TÍTULO:

SOLO E CLIMA COMO MODERADORES DOS EFEITOS DA FRAGMENTAÇÃO NA DIVERSIDADE EM FLORESTAS TROPICAIS


PALAVRAS-CHAVES:

Ecologia de paisagem. Vegetação. Diversidade funcional. Mudanças climáticas.


PÁGINAS: 31
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
RESUMO:

Foi possível detectar que nos últimos anos, principalmente as áreas que sofrem com seca e aumento de temperaturas severas passaram a ser fonte de carbono atmosférico, ao invés de dreno e armazenamento, o que traz importantes implicações no ciclo de carbono e mudanças climáticas e seus efeitos nas florestas tropicais. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo avaliar como o solo e o clima moderam os efeitos da fragmentação na diversidade de florestas tropicais no sudeste brasileiro. Espera-se que o efeito da fragmentação varie de acordo com o solo e clima. Assim como, condições ambientais adversas (clima seco, solos pobres em nutrientes) intensificariam os efeitos negativos da fragmentação (borda e matriz de entorno) na diversidade. Para testarmos isso, utilizaremos um conjunto de dados de comunidades arbóreas de 33 áreas de florestas. Os locais abrangem três tipos de floresta: florestas decíduas, semidecíduas e ombrófilas. A maior distância entre as florestas amostradas é de 900 km (latitude) e 177 km (longitude) com altitudes variando de 450 e 1475 m acima do nível do mar (média, 898 m). Para análises de solo, obteremos as seguintes variáveis das amostras de solo: pH na água, fósforo) (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), alumínio (Al), soma de bases (K + Ca +Mg), capacidade de troca catiônica (CTC), matéria orgânica do solo (MO), porcentagem de areia (areia %), porcentagem de silte (silte %) e porcentagem de argila (argila %). Os dados climáticos serão obtidos do WorldClim 2.1. Os métodos de análise de características funcionais para os estudos ecológicos nas comunidades seguirão os protocolos, relacionados às condições de solo e clima, presentes na literatura. Com o uso das variáveis funcionais (anatômicas, morfológicas e químicas) calculadas previamente, serão obtidos índices de diversidade funcional. A diversidade taxonômica será representada pela riqueza de espécies. Para as análises serão utilizados modelos estatísticos de efeitos mistos (MLMs). Dessa forma focar em compreender os mecanismos, para assim entender as respostas às mudanças climáticas e uso da terra. Além disso, enriquecer as informações sobre florestas tropicais e biodiversidade existente nessas áreas dentro do contexto das mudanças climáticas. 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CAMILA LAIS FARRAPO - UFLA (Suplente)
Presidente - FELIPE DE CARVALHO ARAÚJO - UFLA (Membro)
Externo à Instituição - FERNANDA COELHO DE SOUZA - INPA (Membro)
Externo à Instituição - YULE ROBERTA FERREIRA NUNES - UNIMONTE (Membro)
Notícia cadastrada em: 31/10/2022 15:40
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