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Banca de DEFESA: CLAUDIA MARIA DE OLIVEIRA VEIGA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLAUDIA MARIA DE OLIVEIRA VEIGA
DATA: 04/02/2022
HORA: 08:30
LOCAL: Google meet
TÍTULO:

APLICAÇÕES FOLIARES DE COBRE NO MANEJO DA ANTRACNOSE EM SOJA


PALAVRAS-CHAVES:

Glycine max. Colletotrichum truncatum. Controle químico. Mecanismos de defesa.


PÁGINAS: 49
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitossanidade
ESPECIALIDADE: Fitopatologia
RESUMO:

A soja (Glycine max (L.) Merril), pertencente a família Fabaceae, é a principal cultura de grãos produzida no Brasil. Dentre os fatores que limitam o rendimento da soja destaca-se a ocorrência de doenças, como a antracnose, cujo agente etiológico é o fungo Colletotrichum truncatum. Essa doença causa perdas econômicas significativas em lavouras, podendo se manifestar desde o plantio até o final do ciclo da cultura. Dentre as medidas de controle mais utilizadas, o controle químico se destaca em sua eficiência no manejo de doenças da soja, sendo o uso de fungicidas cúpricos uma alternativa de estratégia anti-resistência. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do tetraaminoetanol de cobre no manejo da antracnose em soja e nos mecanismos de defesa da planta ao patógeno. O produto foi avaliado em diferentes doses com aplicações isoladas e em associação com os fungicidas fluxapiroxade + piraclostrobina nas plantas em estádio V7. Os experimentos foram conduzidos em condições in vitro e casa de vegetação. No experimento in vitro foi avaliada a eficiência do tetraaminoetanol em diferentes doses na redução do crescimento micelial de C. truncatum, na produção de esporos e na viabilidade dos mesmos. No experimento em casa de vegetação foi inoculado o patógeno 3 dias após a aplicação do cobre na soja. A severidade da doença nas folhas foi avaliada semanalmente após o aparecimento dos primeiros sintomas. Após as aplicações dos tratamentos foram realizadas coletas de folhas em diferentes tempos (após a aplicação do produto e após a inoculação do patógeno) para quantificação da atividade das enzimas fenilalanina amônia-liase (PAL), peroxidase (POX) e polifenol oxidase (PPO) e dos teores de compostos fenólicos solúveis totais e lignina solúvel. O delineamento utilizado no experimento in vitro foi inteiramente casualizado com 6 repetições e em casa de vegetação, blocos casualizados com 4 repetições. Tetraaminoetanol de cobre em doses isoladas inibiram a esporulação do C. truncatum em placas de Petri, porém não inibiram o crescimento micelial. O produto nas doses de 2 mL e 3 mL L-1 controlou a severidade da antracnose em casa de vegetação, aumentou a atividade das enzimas PAL e PPO e a produção de lignina solúvel nas plantas. Sugere-se que o tetraaminoetanol de cobre agiu de forma protetiva nas folhas, inibindo a esporulação e colonização, e apresentou efeito sistêmico nas plantas contribuindo para a ativação de mecanismos de defesa constitutiva.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - THARYN REICHEL - UFLA (Suplente)
Externo à Instituição - LORENA DE OLIVEIRA MOURA - UFLA (Membro)
Presidente - EDUARDO ALVES (Membro)
Externo à Instituição - DEILA MAGNA DOS SANTOS BOTELHO - UFLA (Membro)
Externo à Instituição - ANA CRISTINA ANDRADE MONTEIRO - AGROTESTE (Suplente)
Notícia cadastrada em: 01/02/2022 13:43
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